Quinze pessoas emergiram de uma caverna na França, no último sábado (24), após passar 40 dias vivendo nas profundezas — sem luz solar, relógios ou contato com o mundo exterior.
Os voluntários fizeram parte de um experimento, chamado “Deep Time“, que foi projetado para sondar a concepção de tempo do cérebro humano num ambiente sem orientação cronológica.
Quinze pessoas emergiram de uma caverna na França, no último sábado (24), após passar 40 dias vivendo nas profundezas — sem luz solar, relógios ou contato com o mundo exterior.
Os voluntários fizeram parte de um experimento, chamado “Deep Time“, que foi projetado para sondar a concepção de tempo do cérebro humano num ambiente sem orientação cronológica.
Muitos dos participantes perderam a noção do tempo conforme as semanas se passavam na caverna francesa de Lombrives, que está localizada em Ornolac-Ussat-les-Bains, no extremo leste do Parque Natural Regional dos Pirenéus Ariégeoises.
“E aqui estamos! Acabamos de sair depois de 40 dias. Para nós, foi uma verdadeira surpresa … em nossas cabeças, tínhamos entrado na caverna há 30 dias” disse o diretor do projeto Christian Clot.
Embora os participantes não estivessem em contato com o mundo exterior, seus padrões de sono, comportamento social e sinais vitais foram monitorados por uma equipe de pesquisadores por meio de sensores.
Os voluntários até ingeriram minúsculos termômetros dentro de cápsulas que transmitiam a temperatura corporal dentro do sistema digestivo.
“Nosso futuro como humanos neste planeta irá evoluir. Devemos aprender a entender melhor como nossos cérebros são capazes de encontrar novas soluções, seja qual for a situação”, disse Clot.