A esquerda globalista aposta firmemente em Tabata Amaral – a moça que paira acima das ideologias – para, nas palavras dela, renovar a política brasileira.
As conexões com o movimento Acredito do bilionário Lemann, Huck e outros milionários já foram desbaratadas há alguns anos.
A esquerda globalista aposta firmemente em Tabata Amaral – a moça que paira acima das ideologias – para, nas palavras dela, renovar a política brasileira.
As conexões com o movimento Acredito do bilionário Lemann, Huck e outros milionários já foram desbaratadas há alguns anos.
Ela é fruto das idéias desse grupo e atua para emplacar as bandeiras dele. Claro: as metas nunca são radicais e nem de esquerda, segundo ela, apenas baseadas no “bom senso”, no aumento do tamanho do estado, da concentração do poder e com Ciro Gome na presidência.
O que chama a atenção é a velocidade com que ela já vem sendo abraçada pelos palpitadores oficiais e pelos órfãos da esquerda nacional. Inteligência, polidez, articulação, calma, conhecimento de causa, viajada: isso é uma parte do que se disse dela por aí.
Digamos que Velez Rodrigues deu uma bela colaborada e ajudou a antecipar em alguns anos todo o processo.
O uso de mulheres jovens é, talvez, a estratégia de psico-política mais eficiente em jogo atualmente. Por enquanto, não há quem saiba se opor a esse embate desigual que recruta sentimentos e causa reações de naturezas diversas.
A racionalidade, por exemplo, fica de fora da equação.
Veja-se o caso da ativista adolescente sueca Greta Thunberg, de 16 anos, que combate as mudanças climáticas dando palestra e dizendo o que os malvados capitalistas deve fazer. Até Nobel já se aventou para ela. Conquistou, recentemente, as mentes e os corações de Davos com suas falas alarmistas, histéricas, autoritárias, fatalistas, mas cheias de compaixão e engajamento.
A mesma compaixão e o mesmo engajamento que puderam ser vistos na última manifestação de Tabata Amaral:
“Perdi meu pai para as drogas, perdi meus vizinhos para a violência e para crime…”
“A falta de educação mata…”
“Quando a gente fica nessa discussão ideológica e não fala do que é importante…”
Parece que muitos cairão mais cedo do que se esperava na conversa da ativista da educação que denuncia o descalabro do sistema educacional ao mesmo tempo em que fala “haviam metas”, “haviam dados”, “haviam projetos reais”.
A defensora da pauta do bom senso anti-ideológico (e de todo o pacote globalista de política identitária, claro) já vem atuando há um bom tempo, com suas conexões internacionais, como uma peça importante nessa disputa entre globalistas e soberanistas.
Espera-se que, da próxima vez, encontre um contendor à altura do perigo que ela representa.