Em presídios do AM, podem ter fugido até 300 detentos no fim de ano

Rebelião teria sido usada para dispersar atenção sobre os planos da facção criminosa que atua no Estado
A facção criminosa que atua no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, pode ter organizado uma fuga em massa de até 300 detentos entre o Natal e o Ano Novo. A estimativa anterior era de que cerca de cem presos haviam escapado.
De acordo com o jornal, a rebelião que deixou 56 mortos na unidade pode ter sido usada como uma espécie de cortina de fumaça para ocultar a fuga. Essas informações teriam chegado ao governo federal por meio de relatórios de inteligência.
Além disso, o governo do Amazonas teria conhecimento sobre os planos de fuga. Auxiliares do governo de Temer teriam condenado a atitude do governador do Estado, José Melo (foto). Para eles, outros presídios podem ter conflitos pelo mesmo motivo.
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) disse que “não teve acesso a relatórios de inteligência” apontados pela coluna. A Seap afirmou, ainda, que a Polícia Militar fez a contagem dos fugitivos, mas não confirmou o número.