Os mineiros ainda estão ligeiramente apegados à esquerda. É o que mostra a pesquisa do DataFolha publicada na última quarta-feira (22). A ex-presidente – e ex-guerrilheira – Dilma Roussef (PT) aparece liderando as intenções de voto para o Senado com 25%, à frente do jornalista Carlos Viana (PHS), com 11%.
Os mineiros ainda estão ligeiramente apegados à esquerda. É o que mostra a pesquisa do DataFolha publicada na última quarta-feira (22). A ex-presidente – e ex-guerrilheira – Dilma Roussef (PT) aparece liderando as intenções de voto para o Senado com 25%, à frente do jornalista Carlos Viana (PHS), com 11%.
O cenário favorável aos ideólogos esquerdistas, porém, está mudando. Jovens de direita têm militado por pautas conservadoras através das redes sociais e para além delas. Em 2016, nas ruas de Belo Horizonte, o movimento Direita Minas iniciou a maior militância conservadora do estado de Minas Gerais. O candidato à deputado estadual pelo PSL, Bruno Engler (21), é estudante de direito e coordenador do movimento, ele é a aposta do presidenciável Jair Bolsonaro para concretizar a guinada à direita em Minas através da política.
Terça Livre: Por que você resolveu entrar para a política?
Bruno Engler: Entrei para a política através da militância na Direita Minas. Em 2016 eu já liderava o movimento, ao lado do Cabo Junio Amaral, e não nos identificamos com nenhum dos postulantes à Câmara de BH para que pudéssemos apoiar alguém, decidimos então lançar o meu nome para vereador, pois queríamos alguém realmente de direita. Fizemos uma campanha muito simples, sem dinheiro (gastei R$ 790,00 para fazer 100 mil santinhos meus com a figura do Bolsonaro), mas contamos com o apoio da nossa militância voluntária e do próprio Jair Bolsonaro, que fez vídeos me apoiando e pedindo votos para mim, assim, consegui 2247 votos, resultado muito acima do esperado tendo em vista que foi uma decisão de última hora e que não tínhamos estrutura organizada nem dinheiro.
Terça Livre: O que você vê em Jair Bolsonaro?
Bruno Engler: Eu vejo em Jair Bolsonaro a figura de um líder, alguém que vai comandar a guinada à direita que o nosso país vai dar. Admiro o Jair por sua honestidade e firmeza em suas posições mesmo quando elas podem desagradar alguns, ele teve a coragem de ser de direita e defender o Regime Militar quando isso era quase um suicídio político. Vejo nele o próximo Presidente da República.
Terça Livre: Como é ser de direita em Minas Gerais?
Bruno Engler: Estamos com cada vez mais espaço. Quando a Direita Minas iniciou sua militância éramos tratados como extremistas, inclusive entre aqueles que pediam o impeachment da Dilma Roussef, era fácil ser anti-PT, mas quem batia no peito para dizer que era de direita e defender o Jair Bolsonaro era visto como radical. Hoje o Jair Bolsonaro cresceu, apoiá-lo se tornou muito mais comum, inclusive muitos dos que nos criticavam agora querem surfar a onda conservadora, se aproximando do PSL e se dizendo apoiadores do Jair.
Terça Livre: Como mudar o cenário esquerdista na Assembleia de Minas?
Bruno Engler: Essa é uma missão que cabe mais ao eleitor do que ao candidato, com os atuais nomes a Assembleia de Minas continuará sendo esquerdista, temos uma oportunidade única esse ano de elegermos pessoas de direita para a Assembleia Mineira, para o Congresso Nacional e para o Palácio do Planalto. Cabe ao eleitor pesquisar os candidatos para votar e eleger nomes realmente alinhados com os valores conservadores, eu tenho uma sugestão: Bruno Engler, 17200.