O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, informou, nesta segunda-feira (13), que enviará uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, “para adoção das medidas cabíveis”.
A reação se deve a uma fala proferida por Gilmar, no último sábado (11), no qual afirmou que o Exército Brasileiro “está se associando a esse genocídio”, referindo-se às mortes por coronavírus no Brasil.
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, informou, nesta segunda-feira (13), que enviará uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, “para adoção das medidas cabíveis”.
A reação se deve a uma fala proferida por Gilmar, no último sábado (11), no qual afirmou que o Exército Brasileiro “está se associando a esse genocídio”, referindo-se às mortes por coronavírus no Brasil.
Em nota, o ministro da Defesa e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica repudiaram “veementemente a acusação apresentada” pelo ministro.
“Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia”, ressaltaram eles, destaca o jornal Correio Braziliense.
Eles ainda afirmaram que “genocídio é definido por lei como ‘a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso'”, segundo a Lei nº 2.889, de 1956.
“Trata-se de um crime gravíssimo, tanto no âmbito nacional, como na justiça internacional, o que, naturalmente, é de pleno conhecimento de um jurista. Na atual pandemia, as Forças Armadas, incluindo a Marinha, o Exército e a Força Aérea, estão completamente empenhadas justamente em preservar vidas”, escreveram eles.