O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que não irá “roubar” para pagar os salários dos servidores no mês trabalhado, voltando a criticar a gestão anterior e apontando que os desvios praticados pelo ex-governador Silval Barbosa deixaram o Estado com dificuldade de caixa.
“Salário em dia é uma obrigação, mas eu não vou fazer como a administração passada, não vou roubar para pagar salário. A administração passada roubou. Algumas pessoas dizem que a administração passada roubava, mas fazia. Com todo respeito, prefiro não roubar e fazer”, disse Taques, em vídeo postado em sua página no Facebook, neste domingo (26).
O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que não irá “roubar” para pagar os salários dos servidores no mês trabalhado, voltando a criticar a gestão anterior e apontando que os desvios praticados pelo ex-governador Silval Barbosa deixaram o Estado com dificuldade de caixa.
“Salário em dia é uma obrigação, mas eu não vou fazer como a administração passada, não vou roubar para pagar salário. A administração passada roubou. Algumas pessoas dizem que a administração passada roubava, mas fazia. Com todo respeito, prefiro não roubar e fazer”, disse Taques, em vídeo postado em sua página no Facebook, neste domingo (26).
O Governo precisou escalonar os salários do mês de outubro, que terminaram de ser pagos no último dia 20. Taques justificou o atraso com a dificuldade no fluxo de caixa do Estado e pela necessidade de repassar R$ 50 milhões emergencialmente para a Saúde.
“Eu recebi muitas críticas por passar o pagamento do salário para o dia 10, mas dez Estados da Federação estão atrasando salários. Nós estamos pagando no dia 10. Neste mês, pagamos até dia 10 quem ganha até R$ 7 mil. Quem ganha acima de R$ 14 mil recebeu no dia 20. Eu não quero isso, não desejo isso. Mas não temos condições”, pontuou.
O gestor acredita que a homologação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto de Gastos ajudará na possibilidade de que os salários voltem a ser pagos até o dia 30, uma vez que a economia prevista com a renegociação da dívida do Estado é de R$ 1,3 bilhão.
“Estamos trabalhando para voltar para o dia 30. Quem sabe agora, com a PEC do Teto aprovada, possamos, até fevereiro, voltar para o dia 30. É um direito do servidor, mas a Constituição Estadual estabelece até o dia 10. Sei o problema que isso causa e vamos trabalhar bastante para que isso mude”, comentou o governador.
Taques declarou que os recursos desviados em esquemas já delatados por Silval Barbosa fazem falta para o Estado, mas afastou a hipótese de que Mato Grosso esteja quebrado.
“Dinheiro é muito importante na administração pública. Mas o dinheiro precisa ser muito bem aplicado. As administrações anteriores tinham dinheiro. Muito dinheiro. Mas esse dinheiro era muito mal aplicado, inclusive era roubado. Segundo a Justiça, grupos criminosos já teriam desviado mais de R$ 1 bilhão. Portanto, roubaram o dinheiro que agora está faltando muito”, afirmou.
“Quero abrir meu coração e falar a verdade: o Estado de Mato Grosso não está quebrado. O Estado de Mato Grosso é muito forte. O Estado de Mato Grosso é o Estado que se desenvolve aos índices chineses. Mas estamos com problema de fluxo de caixa. Estamos buscando recursos para equacionar todas as dívidas”, completou o governador.
Originalmente de Repórter MT