29/09/2017 às 12h05
‘Bandido que enfrentar polícia vai receber troco à altura: se trocar tiro, vai tomar tiro’, diz novo comandante da PM de Roraima
“bandido que enfrentar a polícia vai enfrentar à altura do que ele fizer: se trocar tiro com a polícia, vai tomar tiro. Vamos enfrentar bandido da forma que ele merece”.
Polícia
Foto reprodução
Coronel Edison Prola estava aposentado há dois anos e assume a PM pela segunda vez. Combater com firmeza o crime organizado é uma das metas do comandante.
O novo comandante da Polícia Militar de Roraima, coronel Edison Prola, assumiu o cargo nesta terça-feira (23) com a promessa de atuar com rigor no combate ao crime: “bandido que enfrentar a polícia vai enfrentar à altura do que ele fizer: se trocar tiro com a polícia, vai tomar tiro. Vamos enfrentar bandido da forma que ele merece”.
Prola assume o comando da PM de Roraima pela segunda vez. Ele esteve à frente da corporação entre 2013 e 2014. Agora, de novo à frente da PM no estado, o coronel diz que tem como meta combater o crime organizado.
“Nós vamos ‘botar’ a polícia na rua para prender esses marginais. Nós vamos prender. O sujeito quer tocar o horror aqui na cidade? Ele que toque. Agora, ele vai pagar caro pelo que ele está fazendo. Nós vamos tratar com rigor!”
O novo comandante, que estava aposentando há dois anos, disse ter recebido o convite para assumir a tropa com “muita honra”. Para ele, a forma como irá comandar a PM “não será nenhum mistério”.
Em 2013, quando era comandante geral da PM, Prola admitiu que uma organização criminosa tinha se instalado na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, o maior presídio do estado, e tentava se impor em Boa Vista.
Na época, quando ocorreram vários motins, rebeliões e fugas na penitenciária, o coronel foi enfático ao dizer que o crime organizado não iria se firmar em Roraima em razão do estado ter uma “Polícia Militar preparada”.
Ainda na mesma época, o comandante levou um quartel da PM para dentro da Penitenciária Agrícola, além da cavalaria montada e pelotão do canil para a segurança externa da unidade.
Desde então, o mesmo grupo criminoso a qual Prola se referia ganhou adeptos e hoje é maioria na unidade prisional onde já comandou dois massacres que deixaram 44 mortos. A facção também é apontada como autora de ataques a bancos e até delegacias na capital.