Oito meses depois de ser preso na rua por policiais, Temer mantém uma rotina discreta.
Afastado das articulações políticas, além de escrever um romance de ficção, o ex-presidente da República, Michel Temer, se dedica a fazer palestras.
Oito meses depois de ser preso na rua por policiais, Temer mantém uma rotina discreta.
Afastado das articulações políticas, além de escrever um romance de ficção, o ex-presidente da República, Michel Temer, se dedica a fazer palestras.
Em entrevista ao jornal Estadão, Temer disse que o governo Jair Bolsonaro “vai indo bem” porque dá sequência ao que ele fez:
“O governo Bolsonaro, diferentemente do que é comum em outros governos que invalidam anterior, deu sequência. Bolsonaro está dando sequência ao que eu fiz.”
Temer também admitiu ter votado em Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2018:
“Acabei votando nele (no segundo turno) por uma razão. Eu recebia muitas críticas indevidas da outra candidatura (Fernando Haddad). Votei em quem não falou mal do meu governo.”
O ex-presidente afirma, no entanto, ser contrário a bandeiras do sucessor, como o excludente de ilicitude:
“No autoritarismo se dizia que o medo não era do ministro, mas do guarda da esquina. O excludente de ilicitude pode entusiasmar uma espécie de ação policial. Isso passa por uma área de subjetividade muito grande. E a subjetividade é a negação da segurança jurídica.”