O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar, neste domingo (19), o Projeto de Lei das Fake News, mais conhecido como “PL da Censura”, durante manifestação de apoiadores em Brasília.
O projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados após ser aprovado pelo Senado Federal.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar, neste domingo (19), o Projeto de Lei das Fake News, mais conhecido como “PL da Censura”, durante manifestação de apoiadores em Brasília.
O projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados após ser aprovado pelo Senado Federal.
Bolsonaro elogiou a “mídia livre”, dizendo que ela ajudou em sua eleição e que irá auxiliar na renovação de quadros no Congresso Nacional. Não ficou claro, no entanto, quais veículos fazem parte deste grupo.
“Essa mídia livre foi que elegeu o presidente e com toda certeza no futuro vai melhorar e ampliar os quadros para que a gente possa realmente materializar aquele sonho de todo brasileiro que é de mudar o seu país para melhor. No momento estou com um bom relacionamento com o Parlamento. Mas a renovação é natural, até para o cargo de presidente, se for o caso.”
O chefe do Executivo também voltou a indicar prováveis vetos sobre o PL da Censura:
“Se por ventura passar na Câmara, acho que não passa, temos depois aqui análise de veto, natural, normal, e pode ter certeza que não vamos perder nossa liberdade de expressão.”
No último sábado (18), em live nas redes sociais, Bolsonaro afirmou que o texto do projeto de lei coloca limites na liberdade de expressão:
“O Congresso está discutindo, já passou no Senado e está na Câmara, o que seria a lei das fake news. Eu acho que é mais uma maneira de botar limites na liberdade de expressão. Não tem que ter limites, no meu entender.”
Bolsonaro disse ainda que já há previsão em lei para quem se sente ofendido na internet:
“Se alguém se ver prejudicado, entra na Justiça. Está previsto calúnia, difamação, injúria. Não tem que inventar mais nada, porque nunca vai saber qual o limite. Vai virar um terreno onde vai perder a liberdade, não vai poder mais se manifestar sobre nada. Essa liberdade de expressão, essa mídias sociais, que me botaram aqui na Presidência.”
