“Nós não podemos retroagir à cédula impressa e ao voto impresso”, diz Barroso.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, voltou a criticar, neste domingo (15), uma possível implementação do voto impresso no sistema eleitoral do Brasil.
“Nós não podemos retroagir à cédula impressa e ao voto impresso”, diz Barroso.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, voltou a criticar, neste domingo (15), uma possível implementação do voto impresso no sistema eleitoral do Brasil.
Durante evento em Valparaíso, em Goiás, de testes do projeto “Eleições do Futuro”, Barroso afirmou que o futuro é digital e o país não pode “ter medo da modernidade”:
“Nós não podemos retroagir à cédula impressa e ao voto impresso. O STF descartou essa possibilidade e ela causou um problema grande. O normal da vida, porque é da natureza humana, todo candidato que perder vai pedir conferência do voto eletrônico com o voto impresso. Vai procurar inconsistências, vai judicializar o resultado das eleições e o processo eleitoral vai deixar de ser simples e seguro e vai passar a ser uma convulsão judicial.”
Barroso afirmou que as urnas eletrônicas têm confiabilidade, mas alertou para os custos:
“Nós temos cerca de 500 mil urnas e a cada 2 anos, a cada eleições, temos que substituir 20% delas: 100 mil. O custo é muito alto. Com a alta do dólar, esse custo deve estar em R$ 1 bilhão.”
Como noticiou a RenovaMídia, Barroso, que também é ministro do STF, falou sobre a possibilidade da implementação do voto pela internet em 2022.