Um novo capítulo na relação conflituosa entre o governo direitista da Hungria e a União Europeia está acontecendo neste exato momento.
“Queremos manter o casamento como um vínculo entre homem e mulher”, diz ministra húngara.
Um novo capítulo na relação conflituosa entre o governo direitista da Hungria e a União Europeia está acontecendo neste exato momento.
Uma cláusula apresentada pela Alemanha, atualmente na Presidência rotativa da UE, vincula o respeito ao Estado de Direito ao repasse de fundos trilionários do novo orçamento plurianual e do pacote de reconstrução pós-pandemia de coronavírus.
Assim como a Polônia, a Hungria acredita que a cláusula é uma estratégia dos burocratas da UE para pressionar nações que não estão alinhadas com o globalismo.
A ministra húngara da Justiça, Judit Varga, indicou, nesta quinta-feira (19), que a UE está tentando prejudicar a Hungria por causa da sua restrita política migratória:
“Eles já começaram com a declaração de que podem impor sanções financeiras a um Estado membro que não se enquadre no ‘mainstream’ em áreas como migração, família ou ideologias multiculturais.”
Varga acrescentou:
“A nossa posição em relação à chantagem ideológica de Bruxelas é clara e inequívoca: queremos proteger as nossas raízes cristãs. Não queremos uma sociedade multicultural. Queremos manter o casamento como um vínculo entre homem e mulher.”