A verve de décadas como operador do Direito tem permeado com maior frequência algumas das recentes declarações do goverandor José Pedro Taques (PSDB), principalmente quanto versa sobre temas do cotidiano policialesco ou da corrupção. E a sua resposta sobre o posssível desejo do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro em tentar matá-lo foi inusitada.
“Se João Arcanjo quiser ou for tentar me matar, tem que entrar na fila. João Arcando Ribeiro está preso desde 11 de abril de 2013. Nós [Operação Arca de Noé, 2002] o colocamos na cadeia. Não tenho medo! Não tenho tempo para ter medo”, observou Taques, durante entrevista à Rádio Band e TV Cidade Verde, na noite desta sexta-feira (16), em resposta aos jornalistas Onofre Ribeiro e Igor Taques.
A verve de décadas como operador do Direito tem permeado com maior frequência algumas das recentes declarações do goverandor José Pedro Taques (PSDB), principalmente quanto versa sobre temas do cotidiano policialesco ou da corrupção. E a sua resposta sobre o posssível desejo do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro em tentar matá-lo foi inusitada.
“Se João Arcanjo quiser ou for tentar me matar, tem que entrar na fila. João Arcando Ribeiro está preso desde 11 de abril de 2013. Nós [Operação Arca de Noé, 2002] o colocamos na cadeia. Não tenho medo! Não tenho tempo para ter medo”, observou Taques, durante entrevista à Rádio Band e TV Cidade Verde, na noite desta sexta-feira (16), em resposta aos jornalistas Onofre Ribeiro e Igor Taques.
Pedro Taques gosta de citar que possui três inimigos: Arcanjo, o ex-deputado Hildebrando Paschoal (AC), o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e o ex-deputado José Geraldo Riva.
O chefe do Poder Executivo aproveitou para alfinetar alguns rivais, como Silval Barbosa e José Riva, entre outros. “Enquanto muitos batiam continência para [ex] bicheiro Arcanjo, eu expus a minha vida e a vida da minha família para enfrentar Arcanjo”, recordou Taques, sobre o enfrentamento que resultou na Operação Arca de Noé, em dezembro de 2002, que desarticulou o crime organizado em Mato Grosso.
O governador não diz não temer críticas e que faz parte da democracia. “Estou trabalhando, sim, com tranquilidade! Na democracia, até vagabundo pode criticar; até os que roubaram o Estado de Mato Grosso podem criticar. Político é igual à Geni [da música de Chico Buarque], para ser criticado”, desabafou, em tom crítico, cobrando que sejam enfatizadas com a mesma veemência como as realizações do seu governo.
Pedro Taques considera essencial que o atendimento digno ao cidadão seja lembrado sempre. “A Caravana da Transformação já atendeu mais de de 220 mil pessoas. Noss governo traz dignidade para o cidadão. Vejam: vamos entregar : 95 mil títulos de propriedade rural, num programa a sérido, levado a cabo pelo presiddente Cândido Teles, no Intermat. E 55 mil pessoas são atendida na agriucltura familiar”, justificou Taques.
Caso dos grampos
Pedro Taques não quis esmiuçar o seu pensamento sobre a decisão do Tribunal de Justiça, que tornou réus os militares envolvidos na suposta operação de escutas clandestinas, pela Polícia Militar de Mato Grosso. Todavia, cobrou imparcialidade e deixou no ar uma possível decisão tendenciosa do desembargador Orlando Almeida Perri, relator do caso no TJMT.
O goverandor afirmou que os militares têm direito ao contraditório e á ampla defesa, assegurados pela Contituição da República. “Sinceramente, não sei de nada que desabone a conduta dos militares citados. Aliás, todos vieram do Gaeco do MPE para o nosso governo”, ponderou Taques, citando a procedência de todos do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), principal braço do Ministério Público de Mato Grosso no combate à corrupção.
Os réus, por decisão do Pleno do TJMT, no âmbito da Justiça Militar, são o coronel Zaqueu Barbosa, o coronel Evandro Lesco, o coronel Ronelson Barros, o tenente-coronel Januário Batista e o cabo Gerson Correa. Não existe prazo para conclusão das investigações.