04/07/2018 às 10h57
A mentira como arma de ataque: o ridículo papel de atacar Bolsonaro por tudo!
Tal fato já ocorreu com outros políticos, mas com uma diferença. Do outro lado, estavam manifestantes conscientes e sóbrios a repudiar aqueles que se envolveram nos escândalos
Brasil
Reprodução Web
Todo político que é candidato nessas eleições de 2018 deve ser alvo de um escrutínio de suas ideias. Com o presidenciável e deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) não pode ser diferente. Todo político pode e deve ser criticado, avaliado, ter suas linhas de pensamento analisadas e – em uma democracia – nada mais natural que os argumentos contrapostos. Com Jair Bolsonaro, não pode ser diferente.
Este é um ponto.
Todavia, o que se tem visto na grande mídia não é a busca mais por discutir ideias quando o assunto é Bolsonaro, mas sim uma verdadeira caça ao pré-candidato para tentar expô-lo ao ridículo seja qual for o tema. Resultado: quem acaba sendo exposto ao ridículo são as mídias tradicionais quando desmentidas nas redes sociais.
Isto acontece, sobretudo, no momento em que os veículos do comunicação da grande mídia não mais possuem uma hegemonia cultural.
Jair Bolsonaro – queiram ou não – é um nome que se apresenta fora do estamento burocrático. Logo, rompe com uma cadeira de interesses político-ideológicos que sempre dominou a estratégia das tesouras no Brasil. Esta estratégia sempre dependeu da polarização entre PT e PSDB e as demais siglas que orbitavam em torno dos partidos.
Com os últimos acontecimentos derivados da Operação Lava Jato, muita coisa mudou no tabuleiro do xadrez político e o nome de Bolsonaro acabou crescendo em pesquisas de intenção de votos de forma natural. Há pontos das ideias de Bolsonaro que podem ser discutidas? Claro! Por qual razão não? Mas é preciso fazer este processo com clareza e não dentro de uma ciranda de falsas notícias que promovem assassinatos de reputação.
O que é pior é neste cenário é que os que promovem a caça às falsas notícias são aqueles que mais as produzem. Depois, esta mesma chamada grande mídia se lança para checar fatos.
O mais recente ataque veio da Folha de São Paulo. Lá, a colunista Monica Bergamo diz que Jair Bolsonaro teve que se esconder no banheiro, na tarde do dia 3, para escapar de uma passageira que passou a cercá-lo e chamá-lo de “lixo” na sala de embarque do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
A “notícia” faz alusão entre o Bolsonaro “escondido” e aquele que é recepcionado em Aeroporto por multidões.
O fato é que Bolsonaro não se escondeu em um banheiro. O deputado federal foi perseguido no Aeroporto de Congonhas por uma mulher que estava completamente fora de si, inclusive com pessoas ao redor questionando se ela estaria bêbada ou drogada. O parlamentar lida com o fato da melhor forma, não entrando na pilha e não comprando a polêmica de uma discussão com alguém que visivelmente não está normal.
Adota, com calma o comportamento adequado para evitar maiores problemas. Afinal, não é a primeira vez que o candidato é abordado por pessoas que pensam o oposto dele. Em grande parte das vezes, Bolsonaro dá atenção e até dialoga sem perder o humor, como ocorreu com uma adolescente nos corredores da Câmara de Deputados. O vídeo se encontra nas redes sociais.
No caso recente, a moça é quem persegue Bolsonaro para qualquer lugar que ele vá com xingamentos, ataques à honra etc. Por sinal, esse tem sido um comportamento por parte de alguns que é repudiável. Seja quem for a pessoa, concorde-se ou não com ela, esta tem direito à sua privacidade e a não ser achincalhada, perseguida e provocada ao extremo em ambientes públicos.
Tal fato já ocorreu com outros políticos, mas com uma diferença. Do outro lado, estavam manifestantes conscientes e sóbrios a repudiar aqueles que se envolveram nos escândalos de corrupção recentes da República.
Outro ponto da notícia da Folha: dizer que a mulher que perseguiu Bolsonaro tentou invadir o banheiro para fazer uma pergunta ao candidato. Não! Ela tentou invadir o banheiro para continuar xingando, assim como feito antes quando se jogou no chão e chamou atenção de todos que ali estavam. Chegamos ao ponto da imprensa dar voz a alguém claramente transtornado simplesmente para atacar um presidenciável.
O jornal ainda diz que Bolsonaro confirma o episódio. Bem, o presidenciável destaca o ocorrido, mas não confirma a versão da Folha.
É só ler: “A senhora se aproximou, pelo que tudo indica, bastante embriagada, se encostando. Eu saí de perto, é lógico. Ela chegou a cair no chão sozinha”. Ele complementa: ”Eu lamento, lamento o ocorrido. E lamento que não havia pessoa adequada [seguranças ou funcionários] no aeroporto para resolver o assunto. Até porque, pelo que eu acho, ela não poderia embarcar num estado desses”.
Em que momento dessa fala, Bolsonaro confirma que se escondeu? Nenhum. O vídeo como episódio foi divulgado nas redes sociais. Basta o bom-senso para perceber a distância entre o que verdadeiramente ocorreu e o relato feito pelo jornal.