-
04/02/2019 às 08h49

A obsessão do ativismo midiático por Olavo de Carvalho

Brasil
A obsessão do ativismo midiático por Olavo de Carvalho
Reprodução Terça Livre

Num universo de mais de 3 mil alunos matriculados ou que já passaram pelo COF, a revista Época conseguiu encontrar apenas 5 garotos que “se desiludiram” com o professor Olavo. E entre esses cinco, praticamente nenhum poderia ser chamado de ex-aluno.


O caso mais notório, por ser uma obsessão doentia que já dura anos, é do Carlos Velasco. O rapaz de fato esteve matriculado no COF, mas o que ele ali procurava não era filosofia, cultura, nem educação, e sim contatos para uma causa política. Por algum tempo, o sr. Velasco imaginou que o professor Olavo seria o mentor de uma ideologia bastante confusa, composta por elementos díspares, como a defesa da monarquia, tradicionalismo russo, catolicismo romano, neo-paganismo fascista, revolucionarismo utópico, anti-modernismo reacionário, musculação e anabolizantes. Essa maçaroca ideológica, contudo, só existia na cabeça do próprio Velasco, que, não encontrando em Olavo um líder para a sua cruzada contra o mvndo moderno, abandonou o COF e foi vender barbeadores para a molecada masculinista pela internet. Atualmente, sua cruzada anti-modernista e anti-ocidental resume-se em tentar destruir a imagem pública de Olavo de Carvalho mediante a invenção periódica de biografias. Olavo já foi acusado de ser líder muçulmano cooptando jovens para sua seita islamizante, e também de ser agente do Mossad encarregado da propaganda sionista no Brasil. Só isso já seria suficiente para negar ao sr. Velasco qualquer credibilidade. Mas quem disse que a Época está preocupada com a credibilidade de suas fontes?