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31/10/2017 às 18h23

A revolução que não acabou: os ecos do comunismo na atualidade

O movimento de 1917 fracassou econômica e politicamente na Rússia, mas foi bem-sucedido na cultura ao redor do mundo. Suas ideias ainda avançam pelo mundo afora através dos filtros
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A revolução que não acabou: os ecos do comunismo na atualidade
Foto reprodução

Há cem anos, em 1917, mais uma vez os militantes socialistas russos tentavam insuflar uma nova onda de revolta na Rússia, onda essa que já maturava há décadas, mas não encontrava expressão popular massiva. Dostoiévski já havia previsto, em 1872, em seu romance Demônios, que a Rússia respirava profundos ares de revolução socialista. Entretanto, em 1917, a revolta seria real e não aconteceria através de Piotr Stepanovich — personagem do romance acima citado —, mas através de Vladimir Ilyich Ulyanov, conhecido mundialmente como Lênin.