A carta “Samaritanus bônus” foi publicada, nesta terça-feira (22), pela Congregação para a Doutrina da Fé, com a aprovação do Papa Francisco.
O texto discute questões relacionadas ao fim da vida e define a eutanásia e o suicídio assistido como “crimes contra a vida”:
A carta “Samaritanus bônus” foi publicada, nesta terça-feira (22), pela Congregação para a Doutrina da Fé, com a aprovação do Papa Francisco.
O texto discute questões relacionadas ao fim da vida e define a eutanásia e o suicídio assistido como “crimes contra a vida”:
“São gravemente injustas, portanto, as leis que legalizam a eutanásia ou aquelas que justificam o suicídio e a ajuda para isso, pelo falso direito de escolha de uma morte que se define impropriamente só porque foi escolhida. Tais leis atingem o fundamento da ordem jurídica: o direito à vida, que dá base para qualquer outro direito, incluindo o exercício da liberdade humana.”
Ainda de acordo com a carta:
“Incurável não é jamais sinônimo de ‘incuidável’ porque todas as pessoas que sofrem de uma doença terminal assim como os que nascem com uma previsão limitada de sobrevivência têm o direito de “ser acolhido, cuidado e rodeado de afeto.”
Segundo a agência ANSA, o texto também cita diretamente os procedimentos abortivos como uma forma de corrupção:
“O aborto, a eutanásia e o suicídio voluntário corrompem a civilização humana, desonram aqueles que assim procedem do que os que os padecem; e ofendem gravemente a honra devida ao Criador.”