Representantes de 19 países pediram nesta terça-feira (10) a suspensão da Rússia de todas as competições internacionais, em um informe da associação das Organizações Nacionais Antidopagem (NADO, na sigla em inglês), emitido após uma cúpula em Dublin, na Irlanda.
"A direção da NADO insta a suspender as organizações esportivas russas de todas as competições internacionais enquanto os sistemas esportivos e antidoping da Rússia não corresponderem plenamente ao Código Internacional Antidoping", escreveu o jornalista esportivo Dan Roan, BBC, no Twitter.
Representantes de 19 países pediram nesta terça-feira (10) a suspensão da Rússia de todas as competições internacionais, em um informe da associação das Organizações Nacionais Antidopagem (NADO, na sigla em inglês), emitido após uma cúpula em Dublin, na Irlanda.
"A direção da NADO insta a suspender as organizações esportivas russas de todas as competições internacionais enquanto os sistemas esportivos e antidoping da Rússia não corresponderem plenamente ao Código Internacional Antidoping", escreveu o jornalista esportivo Dan Roan, BBC, no Twitter.
Segundo a fonte, o clima está "esquentando" para cima da Rússia, com 19 organizações antidopagem querendo banir o país de participar e de receber eventos esportivos internacionais.
"Com novas e irrefutáveis evidências do sistema institucionalizado de doping da Rússia descoberto por McLaren e sua equipe, o grupo de liderança pediu a exclusão das organizações esportivas russas de todas as competições internacionais até que os sistemas esportivo e antidoping na Rússia sejam levados ao cumprimento total do Código Mundial Antidoping", disseram os representantes em comunicado conjunto.
Em julho de 2016, em Toronto, o chefe da comissão independente da Agência Mundial Antidoping (WADA), Richard McLaren, divulgou os resultados de uma investigação sobre violações das normas antidoping nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 e acusou a Rússia de ter criado um sistema, com apoio do governo, para burlar os regulamentos esportivos.
Em dezembro, em Londres, foi apresentada a segunda parte do relatório McLaren, que afirma que mais de mil atletas russos estiveram envolvidos nas falsificações de amostras de testes de doping em várias competições internacionais e em mais de 30 modalidades. Representantes da elite esportiva russa entrevistados pela agência RIA Novosti frisaram que a segunda parte do relatório da WADA, tal como a primeira, não contém provas concretas sobre alegados crimes ou nomes daqueles que os cometeram, representando acusações sem fundamento.
"Até hoje, em seu discurso, McLaren não falou nada de novo sobre doping na Rússia. Alguns ‘milhares de atletas', algumas cartas e testemunhas", afirmou Mikhail Degtyaryov, o chefe do Comitê da Duma de Estado responsável pelos assuntos de cultura física e esporte.
Há de destacar ainda as inúmeras exceções da WADA para atletas norte-americanos no que se refere ao uso de doping permitido por "prescrição médica". Por exemplo, a conhecida ginasta dos EUA Simone Biles não chegou a ser desqualificada dos Jogos Rio 2016, embora seus testes de doping tivessem mostrado resultado positivo. Sabe-se também que a tenista Serena Williams recebeu permissão da WADA para usar várias substâncias consideradas proibidas devido a problemas de saúde.
A Rússia sediará a Copa do Mundo da FIFA em 2018.