Não há uma menção honrosa por parte da mídia ao grande patriota Roberto Campos que, convocado pelo General Castello Branco, aceitou a missão e colocou o país na rota do desenvolvimento com reformas liberais.
Mais uma vez a Globo News prestou serviço de desinformação e ativismo político durante a entrevista do candidato à vice-presidência Gen. Hamilton Mourão no canal.
Não há uma menção honrosa por parte da mídia ao grande patriota Roberto Campos que, convocado pelo General Castello Branco, aceitou a missão e colocou o país na rota do desenvolvimento com reformas liberais.
Mais uma vez a Globo News prestou serviço de desinformação e ativismo político durante a entrevista do candidato à vice-presidência Gen. Hamilton Mourão no canal.
Coube a Mourão, pacientemente, explicar à jornalista e ex-guerrilheira da VAR-Palmares Miriam Leitão que houve Reformas Liberais importantíssimas durante o Regime Militar e que nem todos os militares tinham o viés estatizante, conforme a pecha que a grande mídia tenta cunhar à candidatura Bolsonaro/Mourão.
Nas palavras do economista liberal Roberto Campos, o Ministro de Planejamento entre 1964 e 1967, o panorama da crise brasileira pré-64 eram: i) inflação acelerada; ii) paralisação do crescimento; iii) crise cambial; e iv) crise de motivação.
Anos antes Juscelino Kubitschek iniciou um período de grave espiral inflacionária por conta dos desarranjos fiscais ocasionados pela construção de Brasília, manutenção de uma política cambial heterodoxa e populismo nacionalista no rompimento dos acordos com o FMI.
Em seu brilhante livro de memórias “A Lanterna na Popa”, Roberto Campos relata que JK havia “decretado a permanência de um modelo errado de desenvolvimento. Errado e Insustentável. E tinha condenado o país à bancarrota cambial.”
A sucessão de crises econômicas e políticas levaram aos desdobramentos que culminaram no Regime Militar. O cenário anterior era de um “capitalismo sem incentivos e um socialismo sem convicção” nas palavras do economista.
Do plano proposto, ao qual o General Castello Branco bradou “Mãos à Obra, a tarefa é enorme, os obstáculos grandes e o tempo curto”, tivemos reformas profundas que mudaram radicalmente o país e o permitiram sair da 45ª posição da economia mundial para a 8ª posição.
Entre as principais medidas no campo econômico, Campos atuou para a criação do Banco Central, reformou o acesso ao Mercado de Capitais com a criação da Comissão de Valores Mobiliários, estimulou a criação de bancos múltiplos e ajudou a reformar a Lei de Remessas e Lucros.
Tais medidas reduziram a inflação drasticamente e colocaram o Brasil em paz com o capital produtivo externo, e permitiram a criação de emprego e renda com inúmeras empresas se instalando no país.
No campo social, a criação do Banco Nacional da Habitação – BNH e do salário-educação (fundo destinado ao ensino básico) foram emblemáticos.
Também deixou sua marca nos artigos econômicos da Constituição de 1967, “a constituição menos inflacionista do mundo” nas suas palavras, dado que não permitia que o Congresso Nacional fizesse emendas ao orçamento que levassem ao descontrole fiscal da União.
Criou um legado fantástico para inúmeras gerações de brasileiros, e poderia ter feito muito mais não fossem os progressistas-desenvolvimentistas sabotadores da racionalidade econômica.
Na Nova República, Roberto Campos foi congressista. Elegeu-se Senador pelo seu estado natal Mato Grosso e com a ajuda de seu colega Jair Bolsonaro elegeu-se deputado federal pelo Rio de Janeiro.
Em seu derradeiro discurso no congresso, ao qual sugiro a todos a leitura, agradeceu e fez uma autoanálise que sintetiza sua vida pública:
“Tive grande apoio dos meus colegas de PPB, Jair Bolsonaro e Francisco Dornelles, e consegui no Rio de Janeiro uma votação expressiva de mais de 2 milhões de votos, o que não é fácil para quem nunca cultivou a demagogia e sempre adotou uma linguagem austera e um implacável realismo na análise de problemas nacionais”.
Este senhor faz muita falta. Mas sua “Lanterna na Popa” certamente caminhará na Proa junto com Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão e o economista liberal Paulo Guedes.
FONTE:
https://infograficos.oglobo.globo.com/economia/entenda-os-numeros-da-economia-no-regime-militar.html
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X1989000400006
http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/plenario/discursos/escrevendohistoria/190-anos-do-parlamento-brasileiro/roberto-campos