Analistas políticos de direita que apresentam um programa semanal via facebook chamado PROGRAMA TIRO CERTO, com os apresentadores Athos Junqueira e Manoel Carlos repercutiram o caso sobre a polêmica nomeação de Antônio Hamilton Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, para o cargo de assessor do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes.
Analistas políticos de direita que apresentam um programa semanal via facebook chamado PROGRAMA TIRO CERTO, com os apresentadores Athos Junqueira e Manoel Carlos repercutiram o caso sobre a polêmica nomeação de Antônio Hamilton Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, para o cargo de assessor do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes.
O caso ganhou repercussão nacional e até mesmo Danilo Gentili, conhecido apresentador de Tv, que abertamente se posiciona à direita, sendo um dos discípulos do filósofo Olavo de Carvalho, comentou o caso. Ocorre que Gentili criticou a nomeação, comparando o governo Bolsonaro ao Sarney. O fato gerou desconforto e os analistas Manoel Carlos e Athos Junqueira atacaram as premissas daquilo que foi dito por Gentili. Para os analistas, houve muitos direitistas que criticaram a nomeação, porém Gentili chamou atenção por aderido ao senso comum, segundo apontou Manoel Carlos.
O programa Tiro Certo contou com a participação de Felipe Maricato, direto de Porto Alegre, que discorreu sobre o assunto. Maricato, em sua participação, afirmou que a direita está sendo pautada pela esquerda. E, na guerra política, a direita está em uma posição de fragilidade: “a mídia esquerdista pauta a direita que é sensível a qualquer coisinha e já começa a puxar os cabelos. Não gerou aumento de custo ao país, os cargos do bancos estão lá e serão preenchidos por alguém. Ou serão preenchidos por gente da direita ou por gente da esquerda. O fato representa um custo político ao governo, mas é fato sem maiores problemas, não se cometeu nenhum crime”, disse Maricato.
Athos Junqueira criticou a adesão de narrativas postas pela esquerda e lembrou que os petistas tentam nivelar por baixo: “pegam um fato comum, e tentam fazer com que todos pensem que seja tão criminoso quanto o roubo de bilhões da Petrobras”.
O analista político Manoel Carlos disse que após 35 anos de socialismo é natural que se tenha o senso comum de que aquela pessoa que atinja o poder irá se beneficiar e beneficiar quem esteja ao seu redor. Porém, Manoel alerta para um cuidado de não se generalizar e não se perder no senso comum. O analista disse que Danilo Gentili aderiu a narrativa da esquerda e ao senso comum sem que se avaliasse os critérios para compreender a nomeação do filho do General. Além da falta de senso de proporcionalidade, já que o humorista comparou a Nova Era (Governo Bolsonaro) a Era Sarney. Para o analista, Gentili acredita que não há limite para o humor, então não deve haver limite para as análises políticas.
Manoel lembrou que não estão saindo em defesa do General, mas das posições da direita em que se busca a conexão com a realidade e a verdade.
Manoel questionou alguns pontos que pudessem fundamentar a isenção do General ao caso, Manoel indagou: “O General Mourão indicou seu filho ao cargo? Não. O filho do Mourão é efetivo do Banco? Sim. O Filho tem qualificação? Sim. O cargo é de livre nomeação? Sim. O salário está fora da realidade? Não, pois trata-se de uma instituição financeira e ela precisa pagar salários conforme outros bancos para não perder seu quadro técnico para propostas financeiras dos concorrentes”.
Na análise do caso foi direcionada a própria direita, e uma crítica sobre a situação evidenciada.
O programa repercute a política de um jeito capaz de deserquerdizar a grande mídia, com informações de bastidores e desta vez a crítica foi para abrir os olhos da nova direita brasileira.
A preocupação está, inclusive, quanto a perda de tempo em que a direita permaneceu envolvida no assunto e esqueceu de observar questões que são muito mais preocupantes ao país, como reforma da previdência e a votação secreta para as mesas do Senado e Câmara dos Deputados.