A apresentadora Angélica não usou meias palavras para
defender que é da mulher a decisão de levar uma gravidez adiante ou não. Sua
resposta no programa Roda Viva, da TV Cultura, foi clara. "Eu sou a favor
da mulher ter escolha (sobre) seu corpo, ela tem que poder decidir sobre isso.
Eu não tenho dúvidas que sim. A quantidade de meninas que deixam de estudar,
que param de trabalhar e por situações extremas, como de estupro."
A apresentadora Angélica não usou meias palavras para
defender que é da mulher a decisão de levar uma gravidez adiante ou não. Sua
resposta no programa Roda Viva, da TV Cultura, foi clara. "Eu sou a favor
da mulher ter escolha (sobre) seu corpo, ela tem que poder decidir sobre isso.
Eu não tenho dúvidas que sim. A quantidade de meninas que deixam de estudar,
que param de trabalhar e por situações extremas, como de estupro."
Não foi pouco. Fez em um minuto mais pelo feminismo e pelas
mulheres do que muitas personalidades e políticos que sequer tocam num assunto
que aproxima os extremos do espectro político pela rejeição: a legalização do
aborto.
Angélica posicionou totalmente a favor da legalização do ‘direito’
ao aborto. A apresentadora de 50 anos foi a convidada da edição desta segunda-feira
(11) do Roda Viva, da TV Cultura.
Nas declarações, Angélica defendeu o direito “de a mulher
ter escolha”.
– Sou a favor de a mulher ter escolha. A mulher tem que
poder decidir – declarou.
– A gente vê a quantidade de menina que deixa de estudar,
deixa de trabalhar ou em situações extremas, de estupro… Então, esta é uma
decisão que, cada vez mais, que as mulheres têm que poder tomar – continuou a
artista.
Ainda a apresentadora disse que a ‘temática não deve
envolver religião.
– É importante não misturar religião com isso, temos que ser
práticos nesse assunto.
Esposa de Luciano Huck, Angélica também foi questionada
sobre como seria uma primeira-dama da República, visto as pretensões de seu
marido em se tornar um eventual candidato ao cargo mais alto do Executivo.
– Não sou um ser político como o Luciano é. Eu estaria do
lado dele nessa missão, mas eu precisaria de referências – disse, citando Ruth
Cardoso, a quem chamou de “mulher inteligentíssima”.