A Polícia Federal (PF) realizou uma megaoperação, nesta última quinta-feira (15), autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em suas decisões, o ministro determinou 103 medidas de busca e apreensão, quatro ordens de prisão, quebras de sigilo bancário, apreensão de passaportes, suspensão de certificados de registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CACs), além do bloqueio de contas bancárias e de 168 perfis em redes sociais de dezenas de indivíduos suspeitos de organizar e financiar atos pela abolição do Estado Democrático de Direito e outros crimes.
A Polícia Federal (PF) realizou uma megaoperação, nesta última quinta-feira (15), autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em suas decisões, o ministro determinou 103 medidas de busca e apreensão, quatro ordens de prisão, quebras de sigilo bancário, apreensão de passaportes, suspensão de certificados de registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CACs), além do bloqueio de contas bancárias e de 168 perfis em redes sociais de dezenas de indivíduos suspeitos de organizar e financiar atos pela abolição do Estado Democrático de Direito e outros crimes.
A ação da PF ocorreu em oito estados brasileiros: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Rondônia, Santa Catarina e no Distrito Federal contra atos antidemocrático que já dura 45 dias, propagando o descumprimento e o desrespeito ao resultado das Eleições de 2022 por não reconhecerem a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além de atuar pelo rompimento do Estado Democrático de Direito e instalação de regime de exceção, com a implantação de uma ditadura.
No Estado do Mato Grosso do Sul, as buscas e apreensões realizadas pela PF, tinham como alvo o ex-prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa, a médica Sirlei Ratier e a jornalista Juliana Gaioso que tiveram suas páginas do Instagram retiradas do ar.
Antes de ter seu perfil suspenso, o ex-prefeito Waldeli dos Santos Rosa usou sua página para se posicionar sobre a operação, afirmando que sempre defenderá a democracia, o estado democrático de direito e a liberdade individual, “acerca da sua defesa em prol da liberdade de expressão”.
Durante investigação, foi identificado que os três apoiadores das manifestações bolsonaristas foram apontados como financiadores dos atos, dando condições materiais para que os manifestantes permanecessem acampados em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO) em Campo Grande.
Em nota divulgada na tarde desta quinta, o STF informou que o perfil dos sul-mato-grossenses não foram os únicos a serem bloqueados, uma vez que a operação previa a suspensão de 168 páginas de possíveis financiadores das manifestações.
Megaoperação da PF
Iniciada na manhã desta quinta-feira (15), a operação teve 103 mandados de buscas e apreensões expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Somente para Mato Grosso do Sul foram 17 mandados.
Nos estados do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, foi verificada a desobediência de diversas pessoas, que mesmo diante de decisões do STF, continuaram com os atos de bloqueio de rodovias e abuso reiterado do direito de reunião.
A operação autorizada pela Suprema Corte se baseou em uma rede de investigação formada por relatórios de inteligência enviados pelo Ministério Público, pela Polícia Civil, pela Polícia Militar e pela Polícia Rodoviária Federal dos Estados.
Durante as investigações foram identificados supostos patrocinadores das manifestações, também financiadores de estruturas para acampamentos, arrecadadores de recursos, lideranças de protestos, mobilizadores de ações antidemocráticas em redes sociais, além de donos de caminhões e veículos que participaram de bloqueios.