Lira reiterou a importância da separação de Poderes e
enfatizou que cada um deve se manter em seu foco e em suas funções próprias.
Ele fez essa declaração durante a sessão solene do Congresso Nacional em comemoração
aos 35 anos da Constituição de 1988, realizada nesta quinta-feira (5) "Os
Poderes devem ser freios e contrapesos. Um Poder não pode ser a bigorna e o
martelo dos outros", declarou Lira. "Como servo fiel da Carta Magna,
cada Poder, cada autoridade, cada servidor público deve agarrar-se com vigor às
suas competências: jamais as recusando, jamais avançando sobre competências
alheias."
Lira reiterou a importância da separação de Poderes e
enfatizou que cada um deve se manter em seu foco e em suas funções próprias.
Ele fez essa declaração durante a sessão solene do Congresso Nacional em comemoração
aos 35 anos da Constituição de 1988, realizada nesta quinta-feira (5) "Os
Poderes devem ser freios e contrapesos. Um Poder não pode ser a bigorna e o
martelo dos outros", declarou Lira. "Como servo fiel da Carta Magna,
cada Poder, cada autoridade, cada servidor público deve agarrar-se com vigor às
suas competências: jamais as recusando, jamais avançando sobre competências
alheias."
A cerimônia contou com a presença dos seguintes
líderes: o presidente do Congresso,
senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG); o presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF), ministro Luís Roberto Barroso; o presidente do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes; bem como o vice-presidente da
República, Geraldo Alckmin. Recuperando-se no Palácio da Alvorada de uma
cirurgia para correção de artrose no quadril, o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva não compareceu.
Na quarta-feira (4), durante um evento que foi realizado na
Câmara que também celebrava os 35 anos da CF/88, Arthur Lira fez um chamado ao
STF, reforçando a importância de que todos os Poderes respeitem os limites
estabelecidos pela Constituição Brasileira.
"É importante sempre que saibamos conter cada Poder
desta nação nos seus limites constitucionais”, afirmou Lira, sem citar o STF.
"Tenho certeza de que o Parlamento brasileiro os obedece, os cultiva e os
respeita." Essas declarações ocorrem em um momento de tensão entre o STF e
o Congresso, com parlamentares da oposição obstruindo os trabalhos
legislativos, e o Senado desafiando decisões recentes da Suprema Corte.
A obstrução dos parlamentares
Essa ação dos parlamentares acontece em resposta às recentes
decisões da Suprema Corte, destacando-se a rejeição da tese do marco temporal
para a demarcação de terras indígenas. Além disso, questões como a
descriminalização das drogas e do aborto, têm mobilizado bancadas, como a da
Segurança Pública e a Evangélica. Há pelo menos um mês, o Supremo Tribunal
Federal (STF) chegou a uma votação de cinco a favor à liberação do porte de
maconha para consumo pessoal, mas o julgamento foi adiado por causa do pedido
de vista (mais tempo para analisar o caso) do ministro André Mendonça.
Na sexta-feira (22), o STF começou a julgar a
descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Até o momento, apenas
a ministra Rosa Weber votou a favor da Ação de Descumprimento de Preceito
Fundamental movida pelo PSOL. O próximo a votar, ministro Luiz Roberto Barroso,
pediu vista no julgamento, fazendo com que ele fosse adiado.