O poeta já questionava: “Não é de pessoas que se faz uma
cidade?”. Neste aniversário de 299 anos da
acolhedora Cuiabá, nada melhor do que homenagear os donos da festa: a cuiabania.
Mas antes de falar da nossa gente, vamos dar um passeio na história e mencionar
os principais personagens que deram início a constituição e colonização de
Cuiabá: os bandeirantes, índios, negros
e “forasteiros” (‘pau rodado’) que vindos de perto ou de longe, aqui chegavam
atraídos pelo fascínio “da pedra dourada” (ouro), e na mala traziam a esperança
de viverem uma vida melhor...
O poeta já questionava: “Não é de pessoas que se faz uma
cidade?”. Neste aniversário de 299 anos da
acolhedora Cuiabá, nada melhor do que homenagear os donos da festa: a cuiabania.
Mas antes de falar da nossa gente, vamos dar um passeio na história e mencionar
os principais personagens que deram início a constituição e colonização de
Cuiabá: os bandeirantes, índios, negros
e “forasteiros” (‘pau rodado’) que vindos de perto ou de longe, aqui chegavam
atraídos pelo fascínio “da pedra dourada” (ouro), e na mala traziam a esperança
de viverem uma vida melhor...
Dessa forma, Cuiabá tornou o lugar de vida de muitas pessoas,
sendo que estas passaram a estabelecer uma identidade com a cidade, com sua
paisagem, com sua gente e com sua cultura. Uma relação que convergiu para um
conjunto de valores, práticas, hábitos e costumes que definiram o jeito de ser
da cuiabania, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento
sociocultural e econômico da Cuiabá de outrora em especial, os comerciantes e
as famílias tradicionais...
De lá pra cá, é o passado visitando o presente, e o presente
visitando o passado, e já se passaram quase três séculos (299 anos) e Cuiabá continua
aberta e hospitaleira, e recebe gente de todos os cantos do país e até do
estrangeiro. Para muitos Cuiabá é igual “coração de mãe”, acolhe os visitantes
com empolgação e muito calor humano no coração, e hospitalidade como essa em
outro lugar não há, pois é tradição de um povo que cultiva a alegria na arte do
“bem receber” por gerações...
Mas hoje ser cuiabano(a) vai
muito além de ter nascido ou não na capital de Mato Grosso (‘tchapa e cruz’),
ser cuiabano(a) é um “estado de espirito”, é aguentar as altas temperaturas de
uma cidade que “é quente pra daná...” é interagir no dia a dia com o jeito simples, batalhador, caloroso e
festeiro da nossa gente...é viajar pelos sabores da nossa culinária...é se
encantar com o colorida da saia da morena bonita que se agita na roda de dança do
cururu e siriri...é deixar se envolver com o ritmo contagiante do rasqueado
cuiabano...e no outro dia bem cedinho
tomar o tradicional guaraná ralado, para
as forças restabelecer...
Ser cuiabano é fazer festa
com um sorriso aberto no rosto quando reencontra um amigo num dia comum... é
utilizar expressões do linguajar regional (cuiabanês) nas conversas
descontraídas do dia a dia...
“Ah! Um” ser cuiabano é
gostar de “tchegar”, mas nunca ir embora...é vivenciar do sentimento da fé e
devoção da cuiabania... é acolher familiares e amigos em casa, e com a mesa
farta Uma Prece Agradecer...
“Tchá por Deus” Parabéns...Parabéns pra
nossa Gente, que há 299 anos, faz Cuiabá ser uma cidade de alma e coração...
Edileuza Faria
Jornalista e Bacharel em Direito (Foto: Facebook)