O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) obteve um áudio de Márcia de Oliveira Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz, no qual ela faz associação direta entre o codinome “Anjo” e o advogado Frederick Wassef.
Wassef, que trabalhava para o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) até o mês passado, é dono da casa onde Queiroz foi preso.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) obteve um áudio de Márcia de Oliveira Aguiar, mulher de Fabrício Queiroz, no qual ela faz associação direta entre o codinome “Anjo” e o advogado Frederick Wassef.
Wassef, que trabalhava para o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) até o mês passado, é dono da casa onde Queiroz foi preso.
Queiroz é apontado como operador de suposto esquema de “rachadinhas” no antigo gabinete do filho 01 do presidente da República, Jair Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Os promotores do MP-RJ já apontavam Wassef como sendo o “Anjo” identificado em mensagens trocadas por familiares de Queiroz e outros investigados nesse caso.
Frederick Wassef, no entanto, tem negado reiteradamente que seja o “Anjo” citado nessas mensagens.
Mas mensagens de aúdio enviadas em 1º de novembro de 2019 pela mulher de Queiroz dão a entender que o apelido pertence a alguém também chamado de “Fred”.
O teor dessas mensagens foi revelado pelo jornal O Globo.
Em um dos áudios, Márcia Aguiar fala na “casa do Fred”:
“Ele [Queiroz] e Felipe [filho de Queiroz] foram levar a Ana [Flávia Rigamonti, advogada que trabalhava com Wassef] em São Paulo porque o ‘Anjo’ queria falar com ela. Aí ele disse que deixou a Ana lá na casa do Fred e quando estava indo embora, falou: ‘Felipe, vamo para o Rio? Vieram para o Rio sem mochila, sem nada. E chegou hoje de manhã aqui, mas pediu para não falar com ninguém não que ele tá aqui.”