Biomineração espacial poderia sustentar presença humana autossustentável no espaço.
Ao invés de um extenso maquinário, futuros mineradores espaciais poderão usar bactérias para extrair metais e minerais das rochas de Marte ou da Lua.
Biomineração espacial poderia sustentar presença humana autossustentável no espaço.
Ao invés de um extenso maquinário, futuros mineradores espaciais poderão usar bactérias para extrair metais e minerais das rochas de Marte ou da Lua.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Edimburgo, na Escócia, projetou experimentos para rodar na Estação Espacial Internacional que comprovaram que o uso de micróbios para recuperar recursos valiosos poderia funcionar em níveis de zero ou de baixa gravidade.
Essas bactérias já são usadas na Terra para extrair ouro, cobre e urânio, mas os especialistas não tinham certeza se também funcionariam em ambientes de baixa gravidade.
A equipe da ISS encharcou amostras de basalto — uma rocha normalmente encontrada na Lua e em Marte — em uma solução bacteriana durante três semanas e descobriu que é possível extrair minerais raros.
Batizada de ‘BioRock’, esta técnica de mineração faz a construção de assentamentos humanos em mundos distantes parecer mais fácil.
O professor Charles Cockell, da Universidade de Edimburgo, explicou:
“Embora não seja economicamente viável minerar esses elementos no espaço e trazê-los para a Terra, a biomineração espacial poderia potencialmente sustentar uma presença humana autossustentável no espaço.”
E acrescentou:
“Por exemplo, nossos resultados apontam para a possível construção de minas robóticas na região da Lua Oceanus Procellarum.”