Seguindo a tônica narrativa da esquerda, o movimento Black Lives Matter (BLM) acusou os Estados Unidos de serem os culpados pela crise em Cuba. O grupo marxista publicou nas redes sociais críticas ao embargo econômico imposto à ilha, classificando-o como “cruel e desumano”.
Além das críticas ao embargo, o grupo elogiou o regime comunista por sua “solidariedade” ao conceder asilo aos “revolucionários negros”.
Seguindo a tônica narrativa da esquerda, o movimento Black Lives Matter (BLM) acusou os Estados Unidos de serem os culpados pela crise em Cuba. O grupo marxista publicou nas redes sociais críticas ao embargo econômico imposto à ilha, classificando-o como “cruel e desumano”.
Além das críticas ao embargo, o grupo elogiou o regime comunista por sua “solidariedade” ao conceder asilo aos “revolucionários negros”.
Adotando a convencional narrativa esquerdista, os marxistas culpam o governo americano, e não o socialismo, pela crise na ilha e pelo sofrimento do povo cubano.
“Black Lives Matter condena o tratamento desumano do governo federal dos Estados Unidos aos cubanos e exorta-o a suspender imediatamente o embargo econômico. Esta política cruel e desumana, instituída com a intenção explícita de desestabilizar o país e minar o direito dos cubanos de escolher seu próprio governo, está no cerne da atual crise de Cuba”, defendeu o grupo marxista.
Contudo, o BLM foi criticado pela postura adotada. Um artista de rua, que é negro e morador de Cuba, destacou a incoerência da organização, que parece não se importar com as vidas negras cubanas.
“Todas as vidas negras importam, exceto vidas negras cubanas”, expressou o produtor e diretor cubano em sua conta na rede social Facebook.
O analista político José Carlos Sepúlveda destacou, ainda, a falta de lógica do grupo marxista em seus argumentos, pois os esquerdistas culpam o embargo econômico até mesmo pela impossibilidade de os cubanos poderem escolher seu sistema de governo. Enquanto isso, a crueldade do regime ditatorial fica fora de questão.
“O mais incrível que eu vi aí na declaração deles é que o embargo é que impede os cubanos de escolher o seu governo. A crueldade de um regime que é responsável por dezenas de milhares de mortos. Quer dizer, isso é propriamente o descaramento, o cinismo, é hipocrisia de um movimento que foi apresentado pela mídia do mundo inteiro como o movimento em defesa da democracia nos Estados Unidos, mas que vem às ruas manifestar a sua indignação porque vidas negras importam, menos as vidas negras que são vítimas do comunismo”, ressaltou.