Nos Diários Oficiais da última sexta-feira (7) e desta segunda-feira (10), os 5 Assessores Especiais da Presidência da República e Casa Civil foram exonerados. Os 5 assessores são ex deputados federais, são eles: Laudívio Carvalho (Podemos de Minas Gerais), Carlos Manato (PSL do Espírito Santo), Marcelo Delaroli (PR do Rio de Janeiro), Victório Galli (PSL de Mato Grosso) e Keiko Ota (PSB de São Paulo).
Nos Diários Oficiais da última sexta-feira (7) e desta segunda-feira (10), os 5 Assessores Especiais da Presidência da República e Casa Civil foram exonerados. Os 5 assessores são ex deputados federais, são eles: Laudívio Carvalho (Podemos de Minas Gerais), Carlos Manato (PSL do Espírito Santo), Marcelo Delaroli (PR do Rio de Janeiro), Victório Galli (PSL de Mato Grosso) e Keiko Ota (PSB de São Paulo).
Para o analista político Manoel Carlos, em que pese haver muitos interesses e dança de cargos entre os grupos que fazem parte do governo, Bolsonaro tem autoridade para não permitir que toquem em sua equipe pessoal. Carlos Manato e Victório Galli, por exemplo, fazem parte do grupo político de Bolsonaro, independentemente de partido, estes ex-deputados formam um pelotão de choque para Bolsonaro, desde muito antes do processo eleitoral de 2018. Galli foi um dos 5 votos recebidos por Bolsonaro, para presidente da Câmara, em 2017; Galli foi líder do Bolsonaro na Câmara, quando ainda estavam no PSC e foi um dos primeiros a serem convidados para filiar ao PSL junto ao Bolsonaro", disse o analista.
"Tenho acompanhado muitas especulações na mídia nacional, algumas até maldosas e infantis. É natural que um ato administrativo tão simples chame tanta atenção, pois se tratar de 5 ex-deputados. Diferente da maioria dos atos que são publicados diariamente no Diário Oficial da União, estamos falando de 5 exonerações de 5 ex-deputados", avaliou Manoel.
Publicado pelo site O Antagonista, a exoneração de Carlos Manato teria sido por falhas na articulação com o Congresso, função atribuída a Secretaria Especial da Casa Civil. Manato seria o chefe do setor em que os 5 ex-parlamentares estavam lotados.
Para Manoel Carlos, as especulações e maldades são naturais do jogo político e parte da imprensa se alimenta do sensacionalismo e de notícias distorcidas. "Em uma curta e superficial análise, está claro que 5 políticos foram exonerados ao mesmo tempo, não há que se falar em falha no trabalho da Secretaria Especial, são 5 ex-deputados que não foram colocados ali pelo Manato, mas pelo próprio Bolsonaro e seguiam seus instintos e experiências, independentes entre si, para cumprirem suas missões. Um não pagaria pelo erro do outro, se assim fosse. Esse tipo de especulação é infantil. O Governo Bolsonaro precisa retornar para as ruas. Foram as 'ruas' que elegeram Bolsonaro, ele e seu governo precisam estar próximos da população. A exoneração foi estratégica, sem dúvida. Na Casa Civil estavam 5 políticos fazendo trabalho burocrático, estes 5 sairão do banco de reservas e irão para o campo, jogar o jogo político", avaliou Manoel Carlos de Oliveira.