O presidente eleito Jair Bolsonaro continua optando pela comunicação direta com seus eleitores. Ao invés de convocar uma coletiva de imprensa, voltou a usar a transmissão ao vivo pelo Facebook para dialogar com a população.
Ao longo de cerca de 30 minutos, Bolsonaro comentou suas indicações para os ministérios e justificou o que o levou a indicar cada nome. Apresentando um breve currículo de cada um, teceu elogios a todos.
O presidente eleito Jair Bolsonaro continua optando pela comunicação direta com seus eleitores. Ao invés de convocar uma coletiva de imprensa, voltou a usar a transmissão ao vivo pelo Facebook para dialogar com a população.
Ao longo de cerca de 30 minutos, Bolsonaro comentou suas indicações para os ministérios e justificou o que o levou a indicar cada nome. Apresentando um breve currículo de cada um, teceu elogios a todos.
Também deixou claro que não está se importando com as eventuais críticas. Na mesa, em evidência dois livros que dissipam qualquer dúvida sobre a linha de pensamento do presidente: “A Mente Esquerdista. As Causas Psicológicas da Loucura Política?”, do psiquiatra americano Lyle H. Rossiter e “Não, Sr. Comuna 2”, do brasileiro Evandro Sinotti.
Bolsonaro deu especial ênfase ao fato de não ser presidente ainda e estar sendo cobrado por decisões que cabem a Michel Temer como, por exemplo, vetar o aumento aos juízes do STF, que terá um efeito cascata sobre as contas públicas na casa dos bilhões.
Em determinado momento, o presidente eleito falou sobre países pequenos e desenvolvidos como Israel, Coreia do Sul e Japão. Repetiu então uma frase muito usada durante a campanha eleitoral: “Olha o que eles têm e o que eles são e olha para o que nós temos e o que somos”.
Embora não tenho dito quem serão seus próximos ministros, indicou que na semana que vem deverá anunciar os nomes dos titulares das pastas do Meio Ambiente, Saúde e Relações Exteriores.
“Educação é um ministério complicado”, enfatizou. Para ele, a prova do ENEM deste foi “absurdo” e citou a questão que versava sobre o “dialeto de travestis”. Bolsonaro subiu o tom e garantiu: “não vai ter isso no ano que vem”.
“Queremos que a molecada aprenda na escola algo que no futuro lhe dê liberdade para ganhar seu pão. E não fique com estas questões menores. Ideologia de gênero: que importância tem isso? Não fica perturbando com isso nas escolas, obrigando a molecada a estudar isso que não leva a lugar nenhum. Quem ensina sobre sexo é papai e mamãe, ponto e acabou”, destacou.
O futuro mandatário disse claramente que é preciso haver um entendimento de que “somos um país conservador”. Reiterando que ideologia de gênero é “besteira”, lembrou que as universidades públicas merecem atenção, pois viu na TV imagens de um centro acadêmico onde se via “maconha, preservativo no chão, cachaça na geladeira e tudo pichado”.
Deixou claro ainda que é “difícil mudar”, mas reiterou que “a maioria dos brasileiros que votaram em mim não querem mais isso”.
Assista!