"Quem demite ministro sou eu”, enfatizou o presidente brasileiro.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, defendeu, nesta quinta-feira (21), a permanência do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no cargo.
"Quem demite ministro sou eu”, enfatizou o presidente brasileiro.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, defendeu, nesta quinta-feira (21), a permanência do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no cargo.
O chanceler do Brasil enfrenta críticas da oposição devido aos diversos embates travados com o regime comunista da China ao longo dos últimos dois anos.
Bolsonaro voltou a repetir que “quem demite” ministro é ele e rechaçou pressões pela troca de Araújo.
Na visão do presidente, a política externa do seu governo está “excepcional”:
“Quem demite ministro sou eu. Ninguém procurou nem ousaria me procurar no tocante a isso. Assim como nós não faríamos com nenhum país do mundo. Eu procurar outro país qualquer e falar: ‘Esse ministro teu, presidente, primeiro-ministro, tem que ser demitido’. E jamais outro país faria isso conosco também.”
Recentemente, o deputado Fausto Pinato (PP-SP), presidente da Frente Parlamentar Brasil-China na Câmara, disse que a demissão de Araújo seria importante para abrir “novo canal de diálogo” com Pequim.
“A China não irá priorizar o Brasil enquanto não houver novo canal de diálogo. O presidente Bolsonaro precisa fazer um gesto. Não adianta bater e depois vir e tentar agradar. Tem que ter um gesto concreto. Por exemplo, trocar o ministro das Relações Exteriores”, disse Pinato.