O Departamento de Educação do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, está preparando uma diretiva que vai afetar o currículo de todas as escolas do estado. O objetivo é combater a objetividade inerente em uma das disciplinas mais conhecidas do mundo: a matemática.
Para os burocratas responsáveis pelo material, resolver problemas matemáticos com o escopo de obter a resposta correta é um claro sinal de “racismo” e “supremacia branca”, segundo informou o jornal americano Breitbart.
O Departamento de Educação do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, está preparando uma diretiva que vai afetar o currículo de todas as escolas do estado. O objetivo é combater a objetividade inerente em uma das disciplinas mais conhecidas do mundo: a matemática.
Para os burocratas responsáveis pelo material, resolver problemas matemáticos com o escopo de obter a resposta correta é um claro sinal de “racismo” e “supremacia branca”, segundo informou o jornal americano Breitbart.
O documento, cujo título é “A Pathway to Equitable Math Instruction: Dismantling Racism in Mathematics Instruction (Um Caminho para a Instrução Matemática Equitativa: Desmantelando o Racismo na Instrução Matemática)”, visa “educar” os professores do estado sobre a matemática e oferece meios para superar o “racismo” da disciplina.
“A cultura da supremacia branca se infiltra nas salas de aula de matemática pelas ações cotidianas dos professores”, afirma o documento. “Juntamente com as crenças que fundamentam essas ações, eles perpetuam os danos educacionais em alunos negros, latinos e multilíngues, negando-lhes acesso total ao mundo da matemática.”
No site do material, vê-se que o projeto é primariamente financiado pela Fundação Bill Gates.
O documento elenca algumas das características que fazem da matemática um objeto de racismo e opressão:
O foco está em obter a resposta “certa”.
A prática independente é valorizada em detrimento do trabalho em equipe ou colaboração.
Os alunos são obrigados a “mostrar seu desempenho”.
As práticas de dar notas são focadas na falta de conhecimento.
O documento continua a crítica ao dizer que:
“Essas práticas comuns que perpetuam a cultura da supremacia branca criam e sustentam barreiras institucionais e sistêmicas à equidade para alunos negros, latinos e multilíngues. Para derrubar essas barreiras, devemos identificar o que significa ser um educador de matemática anti-racista. A fim de incorporar a educação matemática anti-racista, os professores devem se envolver em uma práxis crítica que questiona as maneiras pelas quais eles perpetuam a cultura da supremacia branca em suas próprias salas de aula e desenvolver um plano para a educação de matemática anti-racista para abordar questões de equidade para negros, latinos e multilíngues alunos.”
Em relação à característica intrínseca da matemática – uma solução correta e objetiva para os problemas –, o material argumenta que: “o conceito de matemática sendo puramente objetiva é inequivocamente falso, e ensiná-la é ainda menos. Manter a ideia de que sempre há respostas certas e erradas perpetua a objetividade, bem como o medo do conflito aberto.” Governada há décadas pelo Partido Democrata, a Califórnia é um dos estados mais “progressistas” dos Estados Unidos e um canteiro de ideias de esquerda.