Desde 2018, a literatura de cordel é registrada como Patrimônio Cultural Brasileiro.
É uma das formas de expressão e faz parte da identidade do Nordeste e do Distrito Federal, porque coincide com a história da construção de Brasília, quando inúmeros operários deixaram seus estados para trabalhar nos canteiros de obras da nova capital, trazendo consigo a arte de rimar e improvisar versos.
Desde 2018, a literatura de cordel é registrada como Patrimônio Cultural Brasileiro.
É uma das formas de expressão e faz parte da identidade do Nordeste e do Distrito Federal, porque coincide com a história da construção de Brasília, quando inúmeros operários deixaram seus estados para trabalhar nos canteiros de obras da nova capital, trazendo consigo a arte de rimar e improvisar versos.
Agora, a campanha “Conectando Patrimônios: redes de artes e sabores“, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), lançou uma oportunidade para que cordelistas do DF divulguem seus trabalhos para o Brasil.
A campanha quer estimular a venda de livretos, xilogravuras e outros produtos relacionados a esse bem cultural.
A meta é promover o Patrimônio Cultural Imaterial, com a venda de produtos associados a bens registrados em todo o país. A campanha foi iniciada há cerca de dois meses e já reúne nove patrimônios imateriais, incluindo a literatura de cordel do DF.
A coordenadora geral de promoção e sustentabilidade do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI) do Iphan, Rívia Ryker Bandeira de Alencar, declarou:
“Estamos em vias de inserir mais cinco patrimônios imateriais e 20 estão em negociação, pegando contatos para aderir à campanha.”
Em processo mais avançado estão a Literatura de Cordel, de Sergipe; Marabaixo, do Amapá; Capoeira, do Amapá; Ofício de Baiana de Acarajé, da Bahia; Maracatu, de Pernambuco; e Mamulengo, de Pernambuco. Rívia explicou que, a cada semana, conforme vai entrando na campanha um bem regional, é dada projeção nas redes sociais e divulgação na mídia local da região determinada.