O moral baixo (estado de espírito) entre as tropas do regime comunista de Pequim leva ao uso de métodos extremos para garantir que não haja deserções. Relatórios alarmantes do Tibete indicam que a China instala botões de autodestruição em capacetes de seus soldados estacionados naquela área.
O moral baixo (estado de espírito) entre as tropas do regime comunista de Pequim leva ao uso de métodos extremos para garantir que não haja deserções. Relatórios alarmantes do Tibete indicam que a China instala botões de autodestruição em capacetes de seus soldados estacionados naquela área.
O botão, localizado nos capacetes dos militares, ativa uma bomba embutida para explodir, matando o soldado.
De acordo com o China Observer, controlado pelo Estado chinês, o sistema pode ser ativado pelo próprio soldado. “Se um soldado está gravemente ferido e não quer ser capturado, ele mesmo pode ativar a função de autodestruição”, diz a informação.
Segundo o relatório, a ação permite que as tropas “mantenham sua dignidade”. Também evita que o inimigo obtenha este sistema”, diz o relatório.
Mas a situação é muito mais macabra. De um centro de comando no nível de batalhão ou brigada, um comandante do Exército de Libertação do Povo (as forças armadas chinesas) monitora um soldado que está longe, usando o sistema de navegação.
“O comandante pode ativar a função de autodestruição do capacete do soldado se ele não puder contatá-lo”, relatou o China Observer.
O novo capacete faz parte do chamado “sistema de combate digital de soldado individual“, que é entregue às tropas no campo de operações do Tibete. Nessa região, as forças chinesas confrontam com as tropas indianas na fronteira; recentemente, houve conflitos por território disputado na região de Ladaque.
O novo sistema inclui antena, bomba e óculos multifuncionais de visão noturna. Ele também possui um terminal de controle digital que pode ser carregado no braço. Depois de equipados com o sistema, os soldados da linha de frente podem se comunicar com o comandante do batalhão na central de comando por rádio, segundo a reportagem.
Medidas extremas
Enquanto isso, o comandante pode ver a linha de frente lendo o vídeo capturado pela câmera do soldado dentro de sua jaqueta. Ao ver as imagens, o comandante pode ordenar que a artilharia seja disparada contra os soldados indianos, de acordo com o relatório.
Soldados de unidades de forças especiais, o esquadrão de infantaria, bem como as divisões de artilharia, aviação e blindados serão equipados com este sistema.
Esta, entretanto, não é a única medida controversa e eticamente questionável sendo tomada pelo aparato de guerra do Estado comunista chinês. Horas depois que o China Observer publicou o relatório, o conteúdo sobre a bomba embutida e os ataques suicidas foi removido.
O comentarista Tang Jingyuan observou que a China instala botões de autodestruição em seus soldados por causa do moral baixo entre as tropas.
O regime ditatorial de Xi Jinping precisa usar métodos extremos para garantir que suas tropas não abandonem seus postos ou desobedeçam a seus comandantes, acrescentou Tang, que é especialista em questões relacionadas à China.
Desde 2018, o regime comunista chinês impôs punições cada vez mais severas aos desertores. Isso os torna párias.
O Governo do Partido Comunista Chinês (PCC), por exemplo, os proíbe de usar transporte público, frequentar a escola ou operar um negócio; e não permite que eles tenham acesso a empregos em cargos governamentais ou tirem passaportes.
Com informações, The Epoch Times.