A equipe do presidente recém-eleito dos EUA, Donald Trump, reagiu em tom irônico aos comunicados da mídia norte-americana de um alegado envolvimento estrangeiro nas eleições, informações que surgiram após a CIA ter declarado ter em sua disposição provas de tal envolvimento.
"São as mesmas pessoas que afirmavam que Saddam Hussein [ex-presidente iraquiano] possuía armas de destruição em massa. Já faz muito que as eleições terminaram em uma das vitórias mais marcantes dos eleitores. Já está na hora de avançar e "fazer os EUA grandes de novo" [o lema oficial da campanha eleitoral de Trump]", diz-se no comunicado da equipe do presidente eleito.
É de destacar que as suspeitas da alegada posse de armas de destruição em massa pelo governo iraquiano foram um pretexto para iniciar uma operação militar norte-americana em 2003, o que levou ao derrubamento do líder do Iraque, Saddam Hussein. Já mais tarde, se soube que o país não tinha tal tipo de armas e que a informação era falsa, o que foi reconhecido pelos próprios Estados Unidos.
A equipe do presidente recém-eleito dos EUA, Donald Trump, reagiu em tom irônico aos comunicados da mídia norte-americana de um alegado envolvimento estrangeiro nas eleições, informações que surgiram após a CIA ter declarado ter em sua disposição provas de tal envolvimento.
"São as mesmas pessoas que afirmavam que Saddam Hussein [ex-presidente iraquiano] possuía armas de destruição em massa. Já faz muito que as eleições terminaram em uma das vitórias mais marcantes dos eleitores. Já está na hora de avançar e "fazer os EUA grandes de novo" [o lema oficial da campanha eleitoral de Trump]", diz-se no comunicado da equipe do presidente eleito.
É de destacar que as suspeitas da alegada posse de armas de destruição em massa pelo governo iraquiano foram um pretexto para iniciar uma operação militar norte-americana em 2003, o que levou ao derrubamento do líder do Iraque, Saddam Hussein. Já mais tarde, se soube que o país não tinha tal tipo de armas e que a informação era falsa, o que foi reconhecido pelos próprios Estados Unidos.
Mais cedo, ao se referir a suas fontes privadas, o jornal Washington Post comunicou que a CIA encontrou provas de que a Rússia alegadamente teria estado envolvida na corrida presidencial norte-americana com o objetivo de ajudar Trump a vencer.
Segundo o jornal, os serviços de inteligência conseguiram identificar as pessoas que estariam supostamente ligadas às autoridades russas e teriam fornecido ao WikiLeaks milhares de e-mails vazados do portal do Partido Democrata, inclusive as do chefe da campanha eleitoral de Hillary Clinton, John Podesta. As fontes do Washington Post afirmaram que a CIA conhece estas pessoas e que elas fazem parte de uma "operação russa para promover Trump e prejudicar Clinton".
"A CIA concluiu que a Rússia tinha por objetivo apoiar um dos candidatos, ajudar Trump a ganhar. É uma opinião comum", diz o jornal, citando um alto funcionário norte-americano. Em outubro, a inteligência norte-americana afirmou que a Rússia esteve envolvida nos ataques de hackers efetuados este ano contra diversas organizações políticas norte-americanas. Porém, os serviços secretos frisaram que os hackers não conseguiram obter acesso aos sistemas eleitorais do país, o que, segundo a sua conclusão, "tornou quase completamente impossível tentar influenciar o apuramento e os resultados das eleições via ciberataques e ciberinvasões".
Até hoje, as autoridades norte-americanas nunca chegaram a apresentar qualquer prova do alegado envolvimento russo aos ataques com o fim de influenciar o resultado das presidenciais.
Ao falar das respectivas acusações, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou várias vezes que, nos dados publicados, não há nada que fosse interessante para a Rússia e que a histeria é uma forma de pressão para distrair a atenção do conteúdo dos documentos vazados.
O porta-voz do presidente, Dmitry Peskov, por sua vez, chamou as acusações contra Moscou de "absolutamente injustificadas" e adiantou, que tais declarações "não têm nenhuma base, não se substanciam por nenhuns fatos". Ao mesmo tempo, altos oficiais, inclusive o presidente Barack Obama, advertem que a conclusão final sobre o caso ainda não foi feita. A FBI se recusa a dar comentários sobre o tema. (SputnikBrasil)