Milhares de exoplanetas foram descobertos nas últimas décadas. Atividade vulcânica em Mercúrio pode ajudar ainda mais nesta caçada.
Apesar de a lista de exoplanetas catalogados não parar de aumentar, poucos deles apresentam características similares às do nosso planeta Terra.
Milhares de exoplanetas foram descobertos nas últimas décadas. Atividade vulcânica em Mercúrio pode ajudar ainda mais nesta caçada.
Apesar de a lista de exoplanetas catalogados não parar de aumentar, poucos deles apresentam características similares às do nosso planeta Terra.
O geólogo planetário Paul Byrne, da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, propôs um método que pode ajudar na busca por novos mundos, com base na ausência de vulcanismo em Mercúrio, o menor integrante do Sistema Solar.
Apesar de ser rochoso como a Terra, o planeta Mercúrio não possui placas tectônicas como ocorre aqui. A sua crosta é composta por uma única camada que, há cerca de 3,5 bilhões de anos, deixou de ser ativa, se solidificando completamente e, atualmente, envolve o núcleo mercuriano derretido.
O processo de solidificação fez com que a crosta de Mercúrio se contraísse, selando, com isso, toda e qualquer passagem de magma para a superfície, colocando um ponto final na atividade vulcânica por lá, informa o site TecMundo.
De acordo com Byrne, um bom ponto de partida para encontrar planetas como o nosso seria compreender melhor como a atividade vulcânica varia com o passar do tempo em outros mundos, uma vez que ela estaria diretamente relacionada com a idade e as dimensões dos planetas.
Conforme propõe o geólogo, ao identificar vulcanismo em um exoplaneta com idade próxima à do nosso mundo, se suas dimensões forem semelhantes às de Mercúrio, é provável que sua crosta já tenha passado pelo processo de contração e, portanto, talvez seja mais produtivo focar os esforços em outro lugar.