Primeiro hospital privado a investir em tecnologia e infraestrutura adequada para a realização da gastroplastia endoscópica – nova opção de tratamento minimamente invasivo da obesidade leve que é segura, eficaz e sem cortes – o SAHA tem registrado aumento expressivo de interessados em se livrar do excesso de peso que resiste a exercícios físicos e dieta restritiva.
Primeiro hospital privado a investir em tecnologia e infraestrutura adequada para a realização da gastroplastia endoscópica – nova opção de tratamento minimamente invasivo da obesidade leve que é segura, eficaz e sem cortes – o SAHA tem registrado aumento expressivo de interessados em se livrar do excesso de peso que resiste a exercícios físicos e dieta restritiva.
De acordo com May Ganme Cividanes, diretora executiva do hospital, foram realizados dois procedimentos na primeira semana em que a técnica foi implantada no SAHA e, na segunda, esse número saltou para oito.
“Existe muita gente que, por não ser obeso mórbido, não era considerado um candidato adequado para a cirurgia bariátrica. A gastroplastia endoscópica não compete com a cirurgia bariátrica, atendendo justamente pessoas com obesidade inicial. Já os resultados da bariátrica são excelentes para quem tem IMC superior a 40 ou ainda IMC 35 com doenças associadas. Sendo assim, é fácil compreender por que está havendo grande procura por essa intervenção. Trata-se de uma forma muito mais segura e duradoura do que alguns tratamentos que envolvem remédios”.
De acordo com o médico Almino Cardoso Ramos, cirurgião digestivo com área de atuação em cirurgia bariátrica, na busca de uma solução para a obesidade, a cirurgia bariátrica ainda é considerada o tratamento mais seguro e efetivo. Entretanto, menos de 2% dos pacientes qualificados para se submeter a essa cirurgia acabam efetivamente operados. “Apesar dos avanços e dos bons resultados obtidos ao longo dos anos, com baixíssima taxa de complicações, alguns pacientes ainda hesitam em passar por esse tratamento, seja por receio de complicações cirúrgicas, de mudanças muito drásticas nos hábitos alimentares, dos riscos associados, ou por questões relacionadas ao financiamento da operação.”
Ramos afirma que a gastroplastia endoscópica é direcionada a outro tipo de obeso – que não seja severo ou mórbido. “Não é uma cirurgia, mas um tratamento posicionado entre o clínico e o cirúrgico, semelhante ao balão. Trata-se de uma intervenção leve sobre a anatomia do estômago, minimamente invasiva e bastante segura. O paciente tem retorno imediato ao trabalho e à atividade física. Vale reassaltar que a perda ponderal é de 15% a 20% do peso (inferior aos resultados das cirurgias bariátricas clássicas) e, como qualquer tratamento para a obesidade, a manutenção do emagrecimento dependerá de ajustes de estilo de vida e reeducação alimentar”.
Assim como um exame de endoscopia, que os gastroenterologistas usam para examinar o trato digestivo de uma pessoa, a gastroplastia endoscópica é um procedimento não-cirúrgico praticado principalmente por endoscopistas – que usam um tubo flexível com uma câmera e um ponto de luz na extremidade para visualizar o estômago e fazer suturas, deixando o órgão em formato mais tubular e bastante reduzido. Estudo realizado na Clínica Mayo, em Minnesota (Estados Unidos), revelou que o procedimento resultou em perda de peso significativa no período de um ano. Dando impressão de saciedade tão logo o paciente começa a se alimentar, a manutenção da perda de peso se manteve relevante ao longo do tempo.