A menos de 328 dias das eleições presidenciais do EUA, membros do Partido Republicano na Câmara dos Representantes aprovam, na noite desta quarta-feira (13), a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Joe Biden, Após a apertada votação, 221 votos a favor e 212 contra, o Congresso decidiu iniciar uma investigação, ante a suspeita de que Joe Biden usou a sua influência quando era vice-presidente de Barack Obama (2009 - 2017) para permitir que seu filho Hunter Biden realizasse negócios nebulosos na China e na Ucrânia.
A menos de 328 dias das eleições presidenciais do EUA, membros do Partido Republicano na Câmara dos Representantes aprovam, na noite desta quarta-feira (13), a abertura de um processo de impeachment contra o presidente Joe Biden, Após a apertada votação, 221 votos a favor e 212 contra, o Congresso decidiu iniciar uma investigação, ante a suspeita de que Joe Biden usou a sua influência quando era vice-presidente de Barack Obama (2009 - 2017) para permitir que seu filho Hunter Biden realizasse negócios nebulosos na China e na Ucrânia.
"Nós estamos muito satisfeitos com o voto. Acho que enviamos uma mensagem alta e clara à Casa Branca", declarou James Comer, chefe do comitê de investigação da Câmara. "Joe Biden mentiu repetidamente ao povo americano", acusou.
Presidente Joe Biden reagiu assim que o resultado da votação foi divulgado pela imprensa norte-americana. "Acordo todos os dias concentrado nas questões que o povo enfrenta — questões reais, que têm impactado nas suas vidas e na força e segurança do nosso país e do mundo. Infelizmente, os republicanos da Câmara não se juntam a mim. Em vez de fazerem qualquer coisa para ajudar a melhorar a vida dos americanos, estão concentrados em atacar-me com mentiras. Em vez de fazerem seu trabalho, decidem perder tempo com essa artimanha política infundada que até os republicanos no Congresso reconhecem que não é apoiada por fatos", afirmou, em nota oficial.
O historiador político James Naylor Green, professor da Universidade Brown (em Rhode Island), em viagem a Paris, assegurou que "não há nenhuma chance" de o Senado votar a destituição de Biden. "É quase impossível que o processo seja votado, inclusive, na Câmara. Vinte deputados eleitos em distritos onde Biden ganhou, no último pleito, tentarão a reeleição em 2024. São distritos muito vulneráveis, com maioria de apenas dois deputados. Se três congressistas resolverem não apoiar o impeachment, ele não irá prosperar", explicou.
De acordo com James Naylor Green, o magnata e ex-presidente republicano Donald Trump está por trás dessa manobra contra Biden. "O interesse dele é de criar uma distração, desviar o foco dos processos aos quais ele responde na Justiça. Ele quer plantar, em base eleitoral, a noção de que Biden e familiares são corruptos e que, por isso, seria melhor apoiar um candidato que apoiará os interesses de algumas camadas da sociedade e combaterá a inflação", disse. "Trump quer criar confusão e enfraquecer Biden."