Número se refere a óbitos e corpos das vítimas estão sob análise.
O governo da República Democrática do Congo, na África, confirmou no domingo (14) que há 135 prováveis mortes por ebola no país.
Número se refere a óbitos e corpos das vítimas estão sob análise.
O governo da República Democrática do Congo, na África, confirmou no domingo (14) que há 135 prováveis mortes por ebola no país.
O Ministério da Saúde congolês afirmou que, do total de mortes, 100 deram positivo para o vírus no laboratório. Enquanto o número total de infecções chega a 211, 176 delas foram confirmadas e 35 são prováveis.
Dois meses e meio depois que o novo surto foi declarado em partes do leste do Kivu do Norte e de Ituri, o surto deu início neste sábado (13) a uma segunda onda “de alto risco” na cidade de Beni.
“A epidemia em Beni é de alto risco e a situação é preocupante”, informou o ministro da Saúde, Oly Ilunga.
O ministro citou a insegurança na região entre os fatores responsáveis por esta segunda onda do surto. Para ele, a presença de grupos rebeldes armados provoca o deslocamento contínuo das pessoas e aumenta o risco de maiores contaminações.
Além disso, muitas populações da região optam por curandeiros no lugar de profissionais de saúde humanitários. O porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tariq Jasarevic, alertou sobre as consequências dessa prática em pronunciamento no sábado (13).
“Seguimos vendo casos de pessoas que procuram primeiro os curandeiros, que combinam a medicina moderna com a tradicional, e demoram a comparecer aos centros de tratamento, o que torna mais difícil salvar suas vidas”, explicou.
O vírus ebola é transmitido através do contato direto com sangue e fluídos corporais contaminados, provoca febre hemorrágica e pode alcançar uma taxa de mortalidade de 90% se não for detectada a tempo.
Fonte: Tarciso Morais – Renova Mídia