A consultoria Royal Haskonings, da Holanda, iniciou os estudos para avaliação de potencialidade de participação privada para manutenção e operação das hidrovias do Tapajós e do Madeira.
A medida faz parte de um memorando de entendimento assinado entre o Ministério da Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro e o Banco Mundial.
A consultoria Royal Haskonings, da Holanda, iniciou os estudos para avaliação de potencialidade de participação privada para manutenção e operação das hidrovias do Tapajós e do Madeira.
A medida faz parte de um memorando de entendimento assinado entre o Ministério da Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro e o Banco Mundial.
O acordo de colaboração prevê a realização de avaliações técnicas, visando melhorar a eficiência da logística de exportação e do desenvolvimento regional do Arco Norte, principalmente nos estados do Tocantins, Amazonas e Pará.
Em 2019, mais de 40 milhões de toneladas foram transportadas em todas as hidrovias do Brasil.
Apenas no Rio Tapajós, foram 10,9 milhões de toneladas (27%) e no Rio Madeira, 9 milhões de toneladas (22,4%), ou seja, quase 50% do volume total movimentado pelo país.
“Daí a importância de um processo de parcerias público-privadas (PPPs) na região”, destaca o Ministério da Infraestrutura em nota à imprensa.
O secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários do MInfra, Diogo Piloni, avaliou:
“O Brasil tem um potencial significativo para o transporte hidroviário interior. Entretanto, esse potencial não é totalmente utilizado, entre outros fatores, pelo baixo índice de investimentos.”
E completou:
“Nossa ideia é aumentar a participação privada nesse setor, com o intuito de desbloquear esse potencial.”