Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSL, publicou no Facebook um vídeo pedindo que a categoria dos caminhoneiros volte ao trabalho. Bolsonaro, em tom republicano demonstrou autoridade, defendeu o fim da paralisação dos caminhoneiros.
Bolsonaro diz que a paralisação dos caminhoneiros já chegou ao seu extremo e precisa ser encerrada.
Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência pelo PSL, publicou no Facebook um vídeo pedindo que a categoria dos caminhoneiros volte ao trabalho. Bolsonaro, em tom republicano demonstrou autoridade, defendeu o fim da paralisação dos caminhoneiros.
Bolsonaro diz que a paralisação dos caminhoneiros já chegou ao seu extremo e precisa ser encerrada.
“Quem aposta no pior é essa esquerda comunista”, afirma.
No entanto, o nome de Bolsonaro tem sido associado a lideranças do movimento dos caminhoneiros devido à presença de apoiadores dele e de defensores de uma intervenção militar [intervenção não é ditadura] entre os manifestantes.
Considerando que o governo não resolveu o problema, como de costume, evita cortes de gastos e cortes de impostos, optando por mais subsídios e mais impostos no lombo dos brasileiros, além do risco iminente de uma fraude eleitoral, por meio das famigeradas urnas eletrônicas; Bolsonaro foi covarde, mal orientado ou ingênuo?
Como uma balde de água fria, acalmou aqueles que buscavam uma mudança radical no sistema de governo. As mudanças desejadas eram: o fim das concepções socialistas e do agigantamento estatal; diminuição de impostos no país; que os caminhoneiros conseguissem trabalhar sem serem sufocados pela alta carga tributária. Então, Bolsonaro se afastou da realidade?
Muito provavelmente, Churchill se envergonharia da atitude de Bolsonaro. O primeiro-ministro britânico, jurou jamais se render frente às forças do nazismo; Churchill foi o grande líder e o verdadeiro campeão da resistência contra a opressão do nacional socialismo de Hitler. Basta ver sua biografia, ou mesmo, algumas de suas famosas frases e pensamentos.
Segundo o analista político Manoel Carlos, a estratégia de Bolsonaro não dará certo, pois há uma barreira chamada urna eletrônica, e essa barreira não foi superada: “Bolsonaro mostrou ter mais autoridade que o presidente da república, Michel Temer, ‘talquei’. Por outro lado, o debate suscitado pelos caminhoneiros foi uma amostra grátis do mal causado pelos socialistas ao Brasil nos últimos 30 anos. E, agora o debate se encerra, caso os caminhoneiros encerrem a paralisação, e nada mudou no país. A política de diminuição de impostos não será implantada, a política costumeira de aumento de impostos e dos famosos subsídios, continua. Para piorar, está tudo armado para que a PEC dos comprovantes de papel nas urnas, de autoria de Bolsonaro, não seja implantada.
Logo, nem os caminhoneiros, nem a população e muito menos o Bolsonaro conseguiram uma saída vitoriosa dessa situação”, destacou o analista conservador, Manoel Carlos.
“A estratégia dele, como já disse, foi dizer para a população que ele [Bolsonaro] tem o poder e maior autoridade que o próprio presidente da república, ao apresentar-se como um estadista. Ou até para desarticular a tomada do movimento pela extrema esquerda. O que já foi denunciado pelo Jornalista Marcelo Duarte, o prenúncio de atos de violência para justificar uma ação mais enérgica por parte do governo. Mas, Bolsonaro esqueceu: com essas urnas eletrônicas e com o ‘establishment’ dando as cartas, Bolsonaro não será presidente. Quem contará os votos definirá o próximo presidente. E, se o TSE definir que Bolsonaro não poderá ser candidato por conta do processo movido por Maria do Rosário?”, concluiu o analista político.
Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, afirmou que o governo do presidente Michel Temer tem agido de forma “covarde” ao trabalhar para responsabilizar os caminhoneiros.