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15/09/2017 às 11h19

Criminal: Sob forte escolta do SOE, João Arcanjo Ribeiro desembarca no aeroporto de VG; preso ficará na PCE

O comendador foi escoltado do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, a Penitenciária Central do Estado (PCE)
Polícia
Criminal: Sob forte escolta do SOE, João Arcanjo Ribeiro desembarca no aeroporto de VG; preso ficará na PCE
Foto: Reprodução

O voo comercial trazendo o ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro pousou em Cuiabá às 21h desta quinta-feira (14). Ele veio de Mossoró, no Rio Grande do Norte, onde cumpria pena em Presídio Federal.

O comendador foi escoltado do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, a Penitenciária Central do Estado (PCE) por agentes do Setor de Operações Especiais (SOE) e deu entrada no raio 5, às 22h.

Agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH) acompanharam o procedimento, que ocorreu sob sigilo, para garantir a segurança do preso.

O raio 5 da PCE encontra-se atualmente em reforma, explica João Batista Pereira de Souza, presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindespen-MT), de modo que João Arcanjo Ribeiro dormirá suas primeiras noites na capital mato-grossense sozinho, em uma cela localizada na Ala A.

Conforme Batista, o preso continuará na solidão, em cela própria, mesmo após a conclusão da reforma e o retorno de outros presos, considerados perigosos, naquele raio.

A decisão que determinou a transferência de Arcanjo para Cuiabá foi estabelecida no dia 01 de agosto pelos desembargadores Paulo da Cunha, Rondon Bassil e Gilberto Giraldell, do Tribunal de Justiça do Estado.

Arcanjo foi inserido no sistema federal em agosto de 2007, quando foi transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), no mesmo dia da deflagração da operação “Arrego”, pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que comprovou que mesmo de dentro da PCE ele continuava comandando o jogo do bicho. Em abril de 2013 seguiu para a Penitenciária Federal de Porto Velho (RO).
 
A SEJUDH foi procurada para prestar maiores esclarecimentos, mas não atendeu as ligações da reportagem.