Representantes do Ministério Público do Estado (MPE) comemoraram nesta sexta-feira (10), a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela manutenção da prisão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Ainda pela continuidade da Sodoma e contra o pedido de suspeição da juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, responsável pela decisões judiciais dadas aos réus presos na operação.
Representantes do Ministério Público do Estado (MPE) comemoraram nesta sexta-feira (10), a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela manutenção da prisão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Ainda pela continuidade da Sodoma e contra o pedido de suspeição da juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, responsável pela decisões judiciais dadas aos réus presos na operação.
O novo procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo revelou que a decisão representa uma 'grande vitória - muito para além do MPE, mas antes para a sociedade mato-grossense , uma vez que preserva todo o trabalho que vem sendo realizado no combate à corrupção no Estado'.
De acordo com a promotora de Justiça, Ana Cristina Bardusco Silva, responsável pelas investigações relacionadas à operação, a decisão do Supremo, nesta quinta, definitivamente traz mais segurança jurídica para a continuidade dos trabalhos, no enfrentamento à corrupção no Estado. Também revelou que em nenhum momento teve dúvidas de que a condução das investigações e as homologações das colaborações premiadas, realizadas pela juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal, tivessem ocorrido fora da legalidade, nestas cinco fases da Sodoma.
O ex-gestor peemdebista teve seu pedido de liberdade negado nesta última quinta-feira (09) por três votos a um, amargando três derrotas simultâneas. Além do indeferimento do HC, o STJ lhe negou também o fim da operação Sodoma. E, por fim, 'em um tiro de misericórdia' ainda negou a suspeição da magistrada Selma Arruda, responsável pelas decisões judiciais dos réus presos na operação. O único voto favorável à liberdade do ex-governador peemedebista veio do ministro Sebastião Reis, que havia pedido vista ao processo.
O relator do caso na Sexta Turma, ministro Palheiro, além de negar o habeas corpus ainda justificou a negativa de suspeição da juíza sob o argumento que não havia situações flagrantes dentro do processo que fossem capazes de incitar uma suspeição da juíza. 'Por isso, a votação rejeita o pedido da defesa e mantém todos os atos praticados na Operação Sodoma', diz Palheiro.
O pedido de liberdade, havia sido impetrado pelos advogados Ulisses Rabaneda e Valber Melo, e estava concluso para julgamento desde novembro do ano passado, mas recebeu pedido de vistas de Sebastião Reis no dia 2 de dezembro.
No pedido, a defesa de Silval argumentou que a juíza Selma Arruda teria extrapolado os limites de sua atribuição, ao interrogar o delator da primeira fase, João Batista Rosa, dono da Tractor Parts, antes da homologação de seu acordo com o Ministério Público Estadual (MPE).
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