desemprego no país recuou para 12,2% no trimestre encerrado em outubro, divulgou o IBGE na manhã desta quinta-feira (30). A taxa no trimestre imediatamente anterior, encerrado em julho, a taxa havia sido de 12,8%. Os dados constam da Pnad Contínua, pesquisa oficial de emprego do instituto, cuja abrangência é nacional e engloba trabalhos formais e informais.
O país fechou o trimestre encerrado em outubro com 12,7 milhões de pessoas desocupadas, que são desempregados na fila por emprego. O montante representa queda de 4,4% em relação as 13,3 milhões do trimestre findo em julho. A diferença, de 586 mil pessoas, é referente à quantidade de cidadãos que deixaram a fila do emprego.
desemprego no país recuou para 12,2% no trimestre encerrado em outubro, divulgou o IBGE na manhã desta quinta-feira (30). A taxa no trimestre imediatamente anterior, encerrado em julho, a taxa havia sido de 12,8%. Os dados constam da Pnad Contínua, pesquisa oficial de emprego do instituto, cuja abrangência é nacional e engloba trabalhos formais e informais.
O país fechou o trimestre encerrado em outubro com 12,7 milhões de pessoas desocupadas, que são desempregados na fila por emprego. O montante representa queda de 4,4% em relação as 13,3 milhões do trimestre findo em julho. A diferença, de 586 mil pessoas, é referente à quantidade de cidadãos que deixaram a fila do emprego.
Depois de bater sucessivos recordes a partir de meados de 2015, o desemprego vem em trajetória de queda no país desde janeiro deste ano. Há aumento, no entanto, de vagas informais em detrimento de postos com carteira. Tem aumentado o contingente de trabalhadores por conta própria (pequenos empresários sem funcionários ou pessoas jurídicas que prestam serviços para empresas) e empregados sem carteira assinada.
Esse modelo de trabalho é considerado de menor qualidade em relação aos postos com carteira assinada, protegidos pelas leis trabalhistas. De todo modo, em razão da crise e a redução de vagas formais, são os empregos de menor qualidade que sustentam a melhora da taxa de emprego.
O contingente de ocupados no país -pessoas que estão de fato trabalhando, independentemente do modelo de contratação- atingiu 91,5 milhões no trimestre encerrado em outubro. O montante representa alta de 1% frente ao trimestre findo em julho.
As mudanças provenientes da reforma trabalhista ainda não estão contempladas na pesquisa de emprego do IBGE. O instituto está estudando a forma de quantificar a taxa de desemprego do país que atenda às novas regras.
Houve no período aumento de 1,4% de trabalhadores sem carteira assinada, por conta própria, que somaram 23 milhões de pessoas no período. O número de empregados com carteira assinada permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, com 33,3 milhões de registrados.
A carteira assinada havia parado de cair na divulgação anterior, referente ao trimestre encerrado em julho, frente ao período imediatamente anterior. Ainda assim, no trimestre encerrado em outubro, houve queda de 2,2% dos trabalhadores com carteira em relação ao mesmo período do ano anterior, com menos 738 mil empregados.
HÁ UM ANO
Apesar de estar em queda, o desemprego neste ano continua mais alto que o verificado no ano passado. No trimestre encerrado em outubro de 2016, a taxa estava em 11,8%, o que é 1 ponto percentual a menos que o verificado em período equivalente este ano. Houve um aumento de 698 mil pessoas desocupadas no país, ou 5,8%, nessa mesma comparação.
Originalmente da Folhapress.