O governador Pedro Taques (PSDB) cobrou do presidente Michel Temer (PMDB) o pagamento de uma dívida de R$ 130 milhões que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) tem com Mato Grosso.
O governador Pedro Taques (PSDB) cobrou do presidente Michel Temer (PMDB) o pagamento de uma dívida de R$ 130 milhões que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) tem com Mato Grosso.
Ambos se encontraram em uma reunião em Brasília, na tarde desta quarta-feira (12).
A dívida tem origem em Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de produtos retirados de Mato Grosso pelo órgão federal.
O tucano sugeriu que a União encaixe a Conab no Programa de Recuperação de Crédito (Refis). Caso isso ocorra, o valor da dívida cai.
O programa prevê a regularização de débitos tributários, como ITCD, ICMS, IPVA e fundos registrados no sistema da Sefaz, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa e ajuizados ou não.
“Agradeço a receptividade do presidente Temer, do ministro Blairo Maggi e da bancada de Mato Grosso. Viemos tratar de um assunto da Conab, que é uma dívida que a União tem com Mato Grosso desde 1985”, disse Taques à imprensa após o encontro.
“Estamos demandando isso na Justiça, mas temos, agora, o Refis, um programa de parcelamento de dívida, e viemos pedir ao presidente que a Conab possa aderir. E a Conab tem interesse nisso”, afirmou.
O governador afirmou que Temer acionou os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Dyogo Oliveira (Planejamento) para tratarem sobre o assunto.
"O governador Pedro Taques não está esperando as coisas caírem do céu. Desde o primeiro dia de mandato, vem trabalhando esse tema. Com a bancada unida, o presidente Michel Temer, com muita sensibilidade, está fazendo um grande acordo. Acredito que isso seja muito mais que uma conquista, é uma necessidade”, disse o deputado federal Nilson Leitão, que esteve na reunião com outros membros da bancada mato-grossense.
Outros assuntos
Taques ainda pediu a Temer uma ajuda financeira para melhoria de aeroportos do Estado e também para saldar uma dívida de R$ 160 milhões na Saúde Pública.
“Também tratamos dos aeroportos de Barra do Garças, de Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis e Cuiabá e Várzea Grande, do programa de concessão. E tratamos da questão dos hospitais e mais recursos para a Saúde Pública de Mato Grosso”, completou.
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