O Senado Federal divulgou em seus perfis oficiais do Facebook e Instagram um post dizendo que “vacinação não significa risco eliminado”. O texto segue alertando que “as vacinas não têm 100% de eficácia” e mesmo após vacinada, a pessoa deve “continuar usando máscara, praticando o distanciamento social e lavando as mãos constantemente”. O post provocou uma enxurrada de críticas à solução das vacinas, consideradas por alguns como “soro de idiotização”. Muitos comentários são de pessoas que se sentem enganadas.
O Senado Federal divulgou em seus perfis oficiais do Facebook e Instagram um post dizendo que “vacinação não significa risco eliminado”. O texto segue alertando que “as vacinas não têm 100% de eficácia” e mesmo após vacinada, a pessoa deve “continuar usando máscara, praticando o distanciamento social e lavando as mãos constantemente”. O post provocou uma enxurrada de críticas à solução das vacinas, consideradas por alguns como “soro de idiotização”. Muitos comentários são de pessoas que se sentem enganadas.
No Facebook, o post tem (até a edição desta matéria) aproximadamente 1.300 comentários e o mesmo número de compartilhamentos. Muitos comentários são de crítica e revolta. “Ou seja, o povo está sendo feito de trouxa! Tomar a vacina e nada é a mesma coisa! É apenas muito dinheiro público jogado no ralo!”, disse uma seguidora.
No Instagram, a postagem já recebeu mais de 14.500 curtidas e também coleciona comentários negativos. “Nos tratam como ratos de laboratório”, escreveu um seguidor.
O texto associado ao post, indica um link da Rádio Senado onde se pode tirar dúvidas a respeito dos cuidados preventivos contra a Covid-19. Trata-se de uma entrevista concedida à Rádio Senado pela Assessora Clínica da Bio-Manguinhos, a médica Amanda Marques.
Bio-Manguinhos é uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) responsável pela produção de vacinas. A Fiocruz tem um acordo de transferência de tecnologia com a Universidade de Oxford para produção da vacina AstraZeneca. Segundo a Assessora, o acordo prevê várias etapas até que a Fiocruz possa iniciar uma produção própria de vacinas.
Sobre possíveis efeitos adversos, Amanda Marques disse que “depois que as vacinas são aprovadas continuam sendo estudadas e acompanhadas”. Também frisa que as medidas de higiene e distanciamento devem continuar mesmo após a vacinação pelo fato das vacinas serem uma tentativa de evitar a doença na sua forma mais grave e admite não ter dados sobre a eficácia das vacinas no processo de transmissão da Covid-19.
Um dos trechos do post do Senado Federal diz que “ainda não é possível saber se a pessoa vacinada, ao entrar em contato com o vírus, pode transmitir a doença para alguém não vacinado”. A insegurança dos “imunizantes” disponíveis no País tem levantado discussões sobre a eficácia e os efeitos adversos das vacinas.
Ano passado, a farmacêutica AstraZeneca disse que não se responsabilizaria por efeitos da vacina. No último dia 02 de março, atendendo às exigências da Pfizer e da Janssen, a Câmara aprovou um projeto que responsabiliza a União por eventuais efeitos adversos de vacinas da Covid-19.
Outro fator que tem alimentado a discussão sobre a eficácia das vacinas são os constantes casos relatados pela imprensa de reações adversas ou morte após tomar o “imunizante”. Recentemente, pelo twitter, uma internauta contou que sua sogra passou mal e morreu após tomar a vacina de Oxford.
No início deste mês, uma idosa de 83 anos vomitou várias vezes, teve febre, falta de apetite, dificuldades para se manter sentada e parou de responder aos estímulos dos familiares após tomar a primeira dose da vacina AstraZeneca.