A possibilidade da utilização da linguagem neutra ou não binária, nas instituições de ensino pelo Brasil, está gerando polêmica em diversos setores da sociedade civil. Em Mato Grosso existe até um projeto de lei que tramita na assembleia legislativa, e prevê a proibição do uso de pronome neutro nas escolas, projeto apresentado pelo deputado estadual Gilberto Cattani.
A possibilidade da utilização da linguagem neutra ou não binária, nas instituições de ensino pelo Brasil, está gerando polêmica em diversos setores da sociedade civil. Em Mato Grosso existe até um projeto de lei que tramita na assembleia legislativa, e prevê a proibição do uso de pronome neutro nas escolas, projeto apresentado pelo deputado estadual Gilberto Cattani.
O empresário Carlos Alberto Pereira Júnior, diretor administrativo do Colégio São Leão Magno, e ativista do movimento pró-vida, é contrário ao uso pelas instituições de ensino. Em Rondonópolis ele tem se posicionado de forma contrária ao uso desta prerrogativa nas instituições de ensino.
“A linguagem neutra é ridícula e pode até parecer inofensiva à primeira vista, mas é uma perigosa estratégia de implantação da ideologia de gênero através da linguagem no Brasil, já que por lei ela foi rejeitada no congresso nacional, em todas as assembleias legislativas e câmaras municipais do país. É preciso combatê-la com veemência”, enfatizou Carlos Junior.
A proposta de alterar o idioma utilizando vogais, consoantes e símbolos, para que não sejam identificados o gênero masculino ou feminino nas palavras, tem sofrido resistência de movimentos conservadores e educacionais no País.
Em uma rápida pesquisa é possível notar que desde 2020, inúmeros projetos de lei na câmara federal, assembleias estaduais estão tentando impedir a aplicação da linguagem neutra a língua portuguesa, nas escolas das redes pública e privada, assim como em materiais didáticos, concursos, atividades culturais e esportivas.
Carlos destaca que a mobilização da sociedade civil é de fundamental importância para impedir o avanço desta questão. Basta ver o que aconteceu em 2017, quando ajudamos na organização de uma audiência em Rondonópolis-MT com cerca de 600 pessoas, e na época, conseguimos uma reunião com o então ministro da educação Mendonça Filho, que culminou com a retirada da obrigatoriedade do ensino de gênero, bem como todas as referências ao termo contidas na BNCC.
O debate está aberto, apesar de ter surgido com o propósito de inclusão, sabemos que o objetivo não é esse. “Neutralização de gênero” adotado por algumas instituições não geram nenhum compromisso com a promoção ou respeito à diversidade, é apenas uma armadilha para ideologizar crianças no ambiente escolar”. Pontuou Carlos.