A esquerda dá show de estratégia e teremos
muitos “Lulas” na eleição 2018.
O
Brasil é o país do “Você sabe com quem está falando?”. Faz parte do nosso DNA
social a ideia de que uma pessoa possa ser mais (ou menos) valorizada por um
título ou sobrenome importante. E, a extrema-esquerda tem a estratégia certa
para potencializar isso.
Desde
quando a esquerda brasileira percebeu que existia uma possibilidade real de que
Lula fosse preso, passou a criar uma narrativa que deverá se estender pelo
menos até as eleições de outubro.
Teremos
não um, mas vários “Lulas” concorrendo este ano em diversos cargos. Agora que o
Luiz Inácio original perdeu a condição de tentar a sorte nas urnas, por ser
“ficha suja” e ter tido sua prisão decreta e cumprida, entram em campo os seus
representantes “morais” e ideológicos.
No
seu discurso do dia 7 de abril, na “comissa”, que mesclou elementos políticos e
religiosos em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, a
mensagem do líder petista foi clara: ele não é mais uma pessoa, mas uma ideia.
Mesmo que seja uma péssima e perigosa ideia, será levada adiante. A esquerda
vem “eternizando” seus deuses há tempos. Assim ocorreu com Lênin, criando o “leninismo”,
da URSS para o mundo; até com Hugo Chavez, criando o “chavismo” na Venezuela.
Um
vídeo bem produzido foi publicado nas redes sociais com os trechos mais
contundentes das últimas palavras de seu líder, enquanto solto. Após Lula
anunciar que viveria em cada um dos que o apoiavam, a hashtag #EuSouLula
começou a ser usada nas redes sociais, ficando por algumas horas entre as mais
usadas no Twitter do Brasil naquele dia. Provavelmente veremos isso ocorrer
muitas outras vezes nos próximos meses.
Muitos
conservadores e liberais se atentaram aos trechos banais e, de certo, hilários
do discurso do Lula, trechos em que ele tentava explicar um “suicídio”; em que
Gleisi Hoffmann cheirava Lula que estava catingado de cachaça; ou outro trecho
em que ele (Lula), num momento de euforia ou até de aparente embriaguez, diz “o
MEU apartamento”, numa clara referência ao Triplex, desconsiderando que,
durante anos, advogados e o próprio Lula negaram a propriedade do dito imóvel.
Mas faltou, a todos, atenção aos trechos explicitados no vídeo em que “Lula se
transmuta em uma ideia”, não mais na figura de líder e homem, mas em um deus
terreno e na representação de uma ideologia da seita lulopetista. Observamos
que alguns poucos chegaram a considerar o trecho do “Lula-Ideia”, mas continuam
brincando com o fato. Contudo, alertamos: a estratégia utilizada pela
extrema-esquerda é perigosa e está na linha correta e é disso que iremos tratar
neste artigo.
Lula
está na cadeia da Polícia Federal em Curitiba, mas logo estará em cadeia
nacional de rádio e televisão. Não a pessoa física de Lula, mas sua imagem e
seu nome. Essa estratégia teve um avanço importante naquela quarta-feira, do
dia 11 de abril. Diversos deputados e senadores anunciaram que passarão a
incorporar o nome “Lula”.
Sendo
assim, o termo será visível nas votações da Casa de Leis. Quando os nomes deles
apareceram em documentos oficiais, lá estará sua nova alcunha. Em breve passarão
a exigir que a mídia os trate pelo nome completo.
Nossa
subserviente imprensa, provavelmente começará a estampar “Lula” nas notícias do
dia, seja por escrito, pelo rádio ou pela TV. O nome com o qual esses políticos
querem ser identificados se espalhará e se multiplicará, martelando no
inconsciente coletivo a ideia de que seu líder está ali, presente!
Dado
o histórico dos intelectuais e artistas do país, não é improvável que alguns
também façam esse tipo de mudança. Cantores e atores bem conhecidos já vêm
fazendo uma defesa aberta do ex-presidente, sem qualquer constrangimento.
Poderemos ver, em breve, vídeos cuidadosamente pensados usando a hashtag
#EuSouLula e alguma referência a isso em músicas “de protesto”.
Não
será surpresa se meninos começarem a ser batizados de “Luiz Inácio Lula de
qualquer sobrenome”. Quiçá teremos meninas com o epíteto, que afinal pode soar
feminino.
No
Brasil, recentemente ficou mais fácil trocar de nome legalmente, após a questionável
e revolucionária portaria, do MEC, que autoriza o uso de “nome social”. Talvez veremos uma “explosão” de indivíduos -
em troca de algum incentivo ou mesmo por livre e espontânea vontade - assumindo
para si o prenome do presidente-ídolo. Logo veremos crianças exigindo serem
chamadas de Lula, dentro do ambiente escolar.
Será
inevitável que tenhamos diversos “Lulas” na campanha eleitoral a partir de 16 de
agosto. Impressos em panfletos e jornais, em banners e adesivos, gritado dos
carros de som que executam jingles eleitorais, talvez com o conhecido refrão: “Lula
lá”.
Numa
avaliação estratégica, chegamos à fácil conclusão de um golaço da esquerda
contra os conservadores (direita), os liberais e em todos que não seguem o
lulopetismo.
Estamos
em uma guerra cultural, e as regras do jogo foram criadas pela própria
esquerda, além de termos perdido quase 5 décadas para, então, começarmos a
reverter o processo de hegemonia cultural no Brasil. A atitude iniciada pelos
petistas, quanto a inclusão de “Lula” em seus nomes parlamentares, foi
estratégica, enganou-se aqueles que debocharam, compreenderam como uma atitude
histérica ou risível. A ação petista foi coordenada, comprada pela grande imprensa
e teve o “start” na semana em que o STF negou o HC ao ex-presidente.
O
plano petista foi acelerado após a decretação da prisão de Lula. O seu
discurso, a parte lúcida, foi o prenúncio do que veríamos na semana seguinte
com a adesão do nome do líder petista pelos seus seguidores, inicialmente no
parlamento brasileiro.
Os
petistas, que não tem nada de insanos, venceram essa primeira batalha, pois os opositores
do lulopetismo, de forma descoordenada, agiram impulsivamente e sem qualquer
definição ou avaliação estratégica do campo de batalha.
Destacamos
3 estratégias que foram adotadas, porém de forma desorganizada e segmentada,
por conservadores, liberais e centristas desafetos. E, vamos apontar uma quarta
estratégia, não utilizada, que seria, ao nosso ver, a correta:
Em
primeiro lugar, haveria a opção de “ignorar” a inclusão do termo “Lula” ao nome
dos parlamentares da esquerda e extrema-esquerda. Em tese, o fato cairia no
esquecimento e não surtiria o efeito desejado pelo grupo de Lula. Porém, mesmo
que alguns poucos parlamentares opositores tenham ignorado o fato, a maioria
não ignorou e, não podemos esquecer, que a grande mídia não ignoraria. Por
isso, essa estratégia não tem força e nem teria chances de prosperar;
Em
segundo lugar, poderíamos adotar a mesma estratégia, aderindo em massa nomes
conhecidos e “odiados” pela esquerda e extrema-esquerda brasileira, por
exemplo, Moro ou Bolsonaro. Porém, essa ação deveria ser coordenada e não
isolada. O que observamos é que alguns poucos optaram pela mudança de nome, mas
não se obteve a mesma repercussão da ação petista, por dois motivos claros: 1.
a ação de enfrentamento aos petistas foi isolada; 2. os conservadores e/ou
liberais que adotaram o nome de Sérgio Moro, p. exemplo, o fizeram por mera
provocação, não de forma estratégica ou para desvio de foco. Os parlamentares
antipetistas que aderiram o novo nome, p. exemplo, irão manter essa adesão até
quando e em quais circunstâncias? Sabemos que os petistas irão usar o
pseudônimo em reuniões, ambiente escolar, no parlamento, em entrevistas e em
campanhas. Então, mais uma vez, a vitória fica para os petistas. Os opositores
do petismo não estão preparados para a guerra política;
Em
terceiro lugar, a opção seria a ridicularização dos petistas que fizeram a
“gracinha” de incluir Lula em seus nomes. Agora, passarão a ter o nome da “alma
mais honesta do Brasil”. Porém, ficou claro que “piadinhas” não irão anular,
nem de longe, o efeito devastador da estratégia dos petistas. Dissertamos neste
artigo e o estrago da estratégia “Lula-Ideia” é muito maior que uma tentativa
de ridicularização;
Em
quarto lugar, em tempo, a estratégia que daria certo, seria desmascarar as
intenções da esquerda com a inclusão de Lula em seus nomes. Tudo que foi
exposto neste artigo precisa ser repetido à exaustão pelos conservadores e
liberais. E, se não houver uma ação coordenada, tudo que prevemos aqui, não
servirá de nada.
A
constatação óbvia é que o lulopetismo se tornou uma religião, imanente,
materialista e que contraria os pilares do cristianismo. Em outros momentos,
seu mentor chegou a se comparar a Jesus Cristo. O fato é que as ideias de seu
símbolo máximo já foram encampadas por outros partidos de esquerda e por
candidatos que ele mesmo nomeou como “sucessores”.
A
martelação incessante, a lembrança de que ele “está no meio de nós” e que é
“preso político” inevitavelmente fará parte dessa campanha. Do jeito que as
coisas são neste país, ninguém sabe onde Luiz Inácio Lula da Silva estará em
outubro, mas seu pedido para que suas ideias se multipliquem em cada um de seus
seguidores, irá continuar sendo obedecido.
E,
novas ações coordenadas do petismo estão por vir. Por isso, há a necessidade de
aplicarmos a estratégia do desmascaramento, além de prevermos e denunciarmos
cada novo passo do petismo.
Por
exemplo. No último dia 18 de abril, a estratégia do “Lula-Ideia” teve mais um
passo importante. Gleisi Hoffmann falou à TV “Al Jazeera” por meio de um vídeo
endereçado ao mundo Árabe, em tese. Mas qual era o objetivo da senadora Gleisi?
Gleisi pode ter cometido algum crime, pode ter falado ao mundo Árabe e
envergonhado as instituições brasileiras, porém seu objetivo era falar aos
brasileiros. O vídeo da senadora petista ecoou por toda a mídia nacional, e lá
estava o nome de Lula, novamente, sendo repetido à exaustão e dividindo
opiniões. Era isso que os petistas planejaram.
A
exemplo do que aconteceu com Hugo Chávez na Venezuela e Fidel Castro em Cuba, a
figura de Lula ocupará a mídia, camisetas, bandeiras e pichações nas ruas do
país. Mesmo impedido de receber votos, atrairá eleitores que mesmo em face de
todos os processos e julgamentos envolvendo seu nome, acreditam que “não há
provas”. Outra narrativa que funcionou e dará sustentação aos petistas, mesmo
que totalmente inverídica e desconectada da realidade, é “eleição sem Lula é fraude”.
E, assim a esquerda vai sobrevivendo.
O
esquerdismo brasileiro diz defender o “Estado laico” enquanto repudia a
influência do cristianismo na sociedade, propondo agora ideias de sua própria forma
de religião. Os ideais são conhecidos e
passam pela imposição das agendas globalistas e pautas em favor de uma pseudominoria,
além da conhecida promessa de censura de quem ousa pensar diferente, em
especial contra a imprensa, conservadores, apoiadores da “Lava Jato” e de
Bolsonaro etc.
A
nós, que estamos atentos e sabemos que tudo isso é parte de uma estratégia
política que utiliza da psicologia como fundamento de sua “guerra eleitoral e
cultural”, de certo modo, nos resta agradecer. Afinal, onde o nome de Lula estiver,
teremos um sinal claro em quem não votar. Porém, há de se abrir bem os olhos e ouvidos
para todo esforço contínuo e incessante a que a esquerda se propõe, denunciando
a tentativa de transformar Lula em tudo o que ele não é: inocente, perseguido e
um mártir defensor dos pobres.
Autores
do artigo:
Carol De Toni, advogada, integrante do PSL-SC e do
Canal Terça Livre;
Manoel Carlos, analista político, atua em Guerra
Política e no combate ao marxismo cultural no Brasil.
José Venancio Campanha
O LULA É CACHORRO MORTO.27/04/2018 17:51
Marice
Qual o objetivo desta matéria, reforçar ainda mais o nome do expresidente? Seu nome foi repetido cerca de 38 vezes e outras tantas como derivadas.27/04/2018 10:38
Angela maria Monteiro esta
Está sendo uma tarefa árdua contra esses militantes do Pt.....mas a JUSTIÇA TARDA MAS NÃO falta.. .as verdades já começaram a vir a tona...27/04/2018 03:47