O ministro das Relações Exteriores do governo Bolsonaro, Ernesto Araújo, falou sobre o preconceito contra cristãos no Brasil em um artigo publicado pela revista americana The New Criterion. A revista mensal de literatura e crítica cultural é editada pelo crítico de arte conservador Roger Kimball, que tem se dedicado ao resgate da cultura e da arte ocidentais.
O ministro das Relações Exteriores do governo Bolsonaro, Ernesto Araújo, falou sobre o preconceito contra cristãos no Brasil em um artigo publicado pela revista americana The New Criterion. A revista mensal de literatura e crítica cultural é editada pelo crítico de arte conservador Roger Kimball, que tem se dedicado ao resgate da cultura e da arte ocidentais.
No texto, Araújo diz que falar de Deus parece preocupar as pessoas e constata: “isso é triste, mas o povo brasileiro não se incomoda. O governo Bolsonaro não liga para o que dizem os comentaristas ou para que os incomoda: eles não entendem nada de quem Deus é, ou de quem o povo brasileiro é e quer ser.” Em seguida, diz que agora se pode falar sobre Deus em público.
Jair Bolsonaro em momento de fé durante a campanha presidencial.
“Ao longo dos anos, o Brasil virou uma fossa de corrupção e desespero. O fato de as pessoas não falarem sobre Deus e não trazer sua fé à praça pública foi certamente parte do problema.” Agora ter um presidente que fala sobre Deus e expressa sua fé de uma maneira profunda, sincera, isso seria o problema? Pelo contrário. Estou convencido que a fé do presidente Bolsonaro é instrumental, não acidental, para sua vitória eleitoral e a para a onda de mudança que está lavando o Brasil”, afirmou.
O chanceler também citou em seu artigo o filósofo Olavo de Carvalho, um dos maiores responsáveis pela reação da direita na política e na cultura nos últimos anos.
“Foi uma providência divina que guiou o Brasil por todos esses passos, reunindo as ideias de Olavo de Carvalho com a determinação e o patriotismo de Bolsonaro? Eu acho que sim”.
LAÇOS ESTREIROS COM OS ESTADOS UNIDOS
Presidente dos EUA, Donald Trump.
O presidente americano, Donald Trump, convidou Jair Bolsonaro para uma visita à Casa Branca no início do ano.
“Esperamos ansiosamente que, talvez, possa ser realizada a sua primeira visita no início do ano que vem”, disse à imprensa um funcionário sob condição de anonimato. Durante a sua visita ao Brasil, no final de novembro, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, já havia estendido a Bolsonaro um convite de Trump para visitar os Estados Unidos.
“O presidente eleito esteve muito inclinado sobre Cuba, Venezuela e Nicarágua em sua defesa dos direitos humanos, das liberdades e da democracia para os povos desses países”, acrescentou o diplomata.
Fonte: AFP