Depois de polêmicas envolvendo Facebook e Twitter, é a vez do Google ser questionado por privilegiar veículos e/ou ideais de esquerda com o seu algoritmo.
A revelação da estratégia põe a gigante das buscas novamente no centro de uma discussão política acerca de sua ideologia mascarada.
Depois de polêmicas envolvendo Facebook e Twitter, é a vez do Google ser questionado por privilegiar veículos e/ou ideais de esquerda com o seu algoritmo.
A revelação da estratégia põe a gigante das buscas novamente no centro de uma discussão política acerca de sua ideologia mascarada.
Diversos casos anteriores a este já apontaram para uma tendência de favorecimento e envolvimento com ideias de esquerda dentro da empresa, embora ela se declarasse neutra e negasse as acusações.
O portal Breitbart fez uma lista com os 10 casos mais marcantes de tendência esquerdista e anti-Trump dentro da gigante da tecnologia, e, dentre eles, estão: a demissão de James Damore, ex-engenheiro do Google, autor de um documento que ficou conhecido como Google memo, em que ele denuncia que a empresa está sob uma espécie de domo ideológico “que torna algumas ideias muito assustadoras para serem discutidas honestamente”, como um meio de gerar igualdade entre pessoas de gêneros, raças e nacionalidades diferentes sem que, para isso, um grupo precise receber mais atenção que o outro.
Outra polêmica envolvendo o Google foi a descoberta da vontade que o então CEO da empresa, Eric Schmidt, tinha de ser “conselheiro externo” da campanha de Hillary Clinton à presidência. O caso só veio à tona pois, em 2016, o Wikileaks vazou e-mails do gerente de campanha de Hillary, John Podesta, que continham esta informação.
O Google também esteve envolvido em outro caso envolvendo a campanha de Hillary, quando, ainda em 2016, um vídeo publicado pelo SourceFed mostrou que as buscas por termos negativos envolvendo a candidata do Partido Democrata eram ocultadas da ferramenta de buscas, enquanto apareciam normalmente em plataformas com Bing e Yahoo.
Um estudo da época chegou a apontar que os resultados das buscas do Google, assim como as sugestões incompletas, foram, de fato, tendenciosas e podem ter tido influência em cerca de 3 milhões de votos recebidos por Clinton.
Voltando aos dias atuais, o Google volta a ser assunto por estar manipulando os resultados de buscas feitas na plataforma para favorecer veículos de esquerda e propagandas anti-Trump, como a rede de notícias CNN, e os jornais The New York Times e The Washington Post.
Um dos estudos divulgados recentemente, feito por um candidato a PhD da Universidade de Columbia, Efrat Nechushtai, e pelo chefe de Emerging Mediada Universidade de Oregon, Seth Lewis, intitulado “Os Computadores e o Comportamento Humano”, revelou que 14 canais de notícia “formam cerca de 79% das recomendações sugeridas aos usuários”.
Em entrevista ao Wired, Lewis afirmou que “Sim, o Google News é dominado pela mídia mainstream. Se você considera notícias vindas desta parte da mídia como de esquerda, então você vai questionar os resultados obtidos com as buscas feitas na plataforma. Não há dúvida quanto a isso”.
Com o apoio de um site que “oferece” pessoas para participar da pesquisa, o Amazon Mechanical Turk, os pesquisadores puderam usar diferentes contas do Google para fazer buscas envolvendo Trump e Hillary. Com o resultado em mãos, puderam observar que CNN, Politico, The Washington Post, Fortune, The Chicago Tribune, Business Insider, The New York Times, The Wall Street Journal, CNBC, ABC, Time, The Los Angeles Times, HuffPost e USA Today representam cerca de 79% das notícias recomendadas quando uma pesquisa é feita.
Vale ressaltar que o número de recomendações era desigual mesmo entre estes veículos, com o top 5 – formado por CNN, The New York Times, Politico, The Washington Post e HuffPost – recebendo quase a metade (49%) dos mais de 1600 links recomendados.
Outro estudo, com um maior detalhamento acerca de quais são os veículos de esquerda e quais são de direita – usando um gráfico de tendência – aponta que 96% dos resultados recebem algum tipo de favorecimento. Quando uma busca por “Trump” foi feita, nenhum dos site apontados como de direita apareceu na primeira página de buscas. A situação piora quando uma análise das 100 primeiras notícias foi feita, apontando que sites como Breitbart, The Daily Wire, National Review e outros foram simplesmente ignorados nesta amostra. O portal que apareceu com mais frequência foi a CNN, com 21 repetições. Seguido de Washington Post e NBC, ambos com 11, e CNBC, com 8. Todos fazem parte dos sites com inclinação à esquerda apontados pelo gráfico.
Com tantos estudos e acontecimentos, fica cada vez mais difícil para o Google negar qualquer tipo de favorecimento a portais, páginas e canais de esquerda. A grande preocupação é: com o boom da influência da internet na política e o surgimento de mais e mais agências de checagem de fatos, como será a eleição de 2020? Se, em 2016, 3 milhões de eleitores foram influenciados pela manipulação do Google, o resultado da próxima eleição presidencial pode estar prejudicado caso nada seja feito.
Fonte: João Guilherme – Renova Mídia