No dia 25 de abril, o deputado federal do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSOL) postou em sua página no Facebook uma live em um “debate” no sindicato dos servidores das justiças federais no estado do Rio de Janeiro. Um dos assuntos tratados foi a Reforma da Previdência.
O congressista voltou a se posicionar contra a mudança no sistema e ele costuma dizer em seus discursos e internet que a reforma não acabará com os privilégios. O episódio que comecei o texto mostra uma contradição no discurso do deputado.
No dia 25 de abril, o deputado federal do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSOL) postou em sua página no Facebook uma live em um “debate” no sindicato dos servidores das justiças federais no estado do Rio de Janeiro. Um dos assuntos tratados foi a Reforma da Previdência.
O congressista voltou a se posicionar contra a mudança no sistema e ele costuma dizer em seus discursos e internet que a reforma não acabará com os privilégios. O episódio que comecei o texto mostra uma contradição no discurso do deputado.
A média das aposentadorias recebidas pelos membros do judiciário federal, dos servidores que Freixo estava “debatendo”, é de R$ 18 mil. De acordo com um estudo do IPEA, a atual previdência é responsável por 21% das desigualdades do país. No atual modelo, cerca de 5% das aposentadorias concentram 20% dos recursos. Aliás, o mesmo estudo apontou que a remuneração dos funcionários públicos é responsável por 18% das desigualdades brasileiras. É bom lembrar que os altos salários do funcionalismo público são pagos em sua maior parte pelos mais pobres. Quem menos tem é mais atingido.
Freixo, ao criticar a Reforma da Previdência e defender o atual modelo, mostra que é favorável a perpetuação das desigualdades e dos privilégios de quem mais tem em detrimento de quem menos tem. No atual modelo, os mais pobres pagam as aposentadorias dos mais ricos e privilegiados. Além do mais, quem menos tem paga os atuais privilégios dos servidores federais, pessoas que Freixo foi defender.
Freixo então é favorável a perpetuação dos privilégios dos mais abastados em detrimento dos mais pobres. Se ele fosse realmente contrário defenderia que os mais ricos pagassem mais e os pobres menos em sua contribuição ao INSS, algo que a atual reforma é favorável.
Durante o debate, o pesolista disse que atual sistema colabora muito para as igualdades e afirmou que a desigualdade entre os aposentados é baixa. Ele só esqueceu de afirmar que 65% dos aposentados recebem um salário minimo. Há muita igualdade sim, são igualmente pobres.
Ele, com o sempre, defendeu mais impostos aos que produzem. Um estudo da Tax Foundation mostrou que aumento de impostos diminui investimentos, emprego e renda. O socialista quer a tributação dos mais ricos que produzem, menos do funcionalismo público, o grupo cheio de privilégios e sustentado pelos impostos da sociedade.
Ah, já que estou falando dos privilégio e desigualdades: você já ouviu Freixo defender a sua diminuição salarial e cortar seus privilégios?
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