As críticas pontuais, porém ácidas do ex-prefeito do PSL, Dilceu Rossato, contra o deputado federal Victório Galli, do mesmo partido, em entrevista nesta sexta-feira (08), declarando que o parlamentar sempre trabalhou contra a sua candidatura, na disputa pelo comando do Paiaguás e que sempre 'fez jogo duplo em relação à sua intenção de disputar pela legenda, a Governadoria do Estado', obrigou Galli a vir a público, justificar declarações dadas nesta última quinta-feira (07), sobre a desistência de Rossato.
As críticas pontuais, porém ácidas do ex-prefeito do PSL, Dilceu Rossato, contra o deputado federal Victório Galli, do mesmo partido, em entrevista nesta sexta-feira (08), declarando que o parlamentar sempre trabalhou contra a sua candidatura, na disputa pelo comando do Paiaguás e que sempre 'fez jogo duplo em relação à sua intenção de disputar pela legenda, a Governadoria do Estado', obrigou Galli a vir a público, justificar declarações dadas nesta última quinta-feira (07), sobre a desistência de Rossato.
O parlamentar descartou qualquer atitude sua que tenha causado a desistência de Rossato, de concorrer ao Governo do Estado. Ainda que não tenha conseguido argumentar porque antecipou a informação antes mesmo que o pré-candidato o fizesse.
De acordo com o parlamentar federal, a saída de cena do ex-prefeito do PSL pode ter sido causada por pressão de aliados. E que não teria feito 'jogo duplo' ao antecipar nesta última quinta-feira (07), em entrevista à Rádio Capital FM, uma decisão de Rossato.
Ainda lembrando que correligionários, hoje postulando cargos eletivos neste pleito, como a própria magistrada aposentada Selma Arruda, vinham cobrando uma postura mais incisiva de Rossato, sobre seu projeto de pré-candidatura ao governo.
Voltando a admitir, porém, que Rossato não havia comunicado ao partido sua desistência e que, nem tampouco, teria ainda conversado com ele. Apenas sabia que ele [Dilceu] estaria sofrendo pressão.
E evitando rebater as críticas de Rossato, pontuou que em nenhuma hipótese haveria rusgas entre os dois. Assim, iria aguardar reunião da legenda para colocar fim ao mal entendido.
Nesta sexta, o ex-prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato, sem esconder sua mágoa com o deputado federal Victório Galli admitiu que não irá mais disputar as eleições de 2018, para o Governo de Mato Grosso. E que essa seria a vontade de Galli desde o início. 'Podendo, portanto, o parlamentar ficar satisfeito, já que minha decisão de não mais ser pré-candidato agora está oficializada'.
O ex-prefeito ainda revelou que quando foi convidado a voltar para a política, Galli ainda nem fazia parte do partido, tendo entrado pelas portas do fundo, derrubando, inclusive, o presidente. 'Então já era previsto que ele não tivesse nenhuma simpatia à minha candidatura ao governo. Aliás, nos últimos tempos tenho notado que ele faz jogo duplo’.
Lembrando também que Galli, já há um certo vinha trabalhando, paralelamente, com outras possibilidades de candidaturas. Revelando um jogo duplo e, sobretudo, perigoso e desleal. ‘Fui prefeito por dois mandatos e cumpre com minhas obrigações como administrador de olho na exatidão e fazer o mesmo trabalho em Mato Grosso’.
‘Saio pelas portas da frente e vou continuar apoiando os candidatos do meu partido, como a magistrada Selma Arruda e ainda os candidatos ao parlamento estadual e federal. E sabendo, de antemão, que o deputado quando falou que a legenda já tinha um Plano B, caso eu desistisse, já me mandou um recado de que não me queria como candidato do partido. Se existe uma segunda opção, é porque não se deseja cumprir a primeira. Prova incontestável que o deputado já estava fazendo jogo duplo’, ainda disse Rossato.
Rossato também admitiu nesta sexta, que teria realizado algumas conversações com o ex-prefeito pedetista, Otaviano Pivetta – que tem surgido em uma boa posição nas pesquisas de opinião pública, realizadas internamente pelos partidos -, até por terem uma mesma linha de pensamento e forma semelhante de administração